Nany PeopleReprodução
"O conservadorismo só está na cabeça de quem se deixa guiar por ele e não na de pessoas que não enrustiram sua natureza, como eu Imagina ser o que eu sou hoje no corpo de um menino há 45 anos", disse Nany ao Estadão, ao defender o comportamento matriarcal de Lana. "Hsu me convidou para encarnar a harmonia, a mãe que apara as arestas, percebendo que a cultura é o único passaporte para a gente ser alguém. Lana sabe moderar uma questão sem julgar as pessoas."
"Eu nunca soube o que é viver sem sermos atacados, mas sempre tive disposição para poder responder à altura. Mas muitas vezes não tive a doçura que a Lana tem. E isso é essencial: ter coragem", diz Nany, referindo-se às confusões de Mário.
Na trama, o rapaz viaja ao Rio Grande do Sul para contar a verdade à sua família, mas tropeça num obstáculo: seu irmão, Vicente (Rômulo Arantes Neto), assume-se antes dele, surpreendendo a todos. Mais complicado ainda ele ficará ao perceber que está envolvido afetivamente com uma coach de marketing, Ana (Letícia Lima).
"Quando fui convidado para o projeto, notei que precisávamos fazer uma mudança estrutural em relação ao original, de Ozpetek, não apenas trazer o contexto para o Brasil, mas também adaptar o humor para as pautas comportamentais mais urgentes de nosso tempo. Não podia aceitar piadas machistas, nem que a nossa causa fosse caricaturada na representação dos grupos LGBTQs+", comenta Hsu.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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