Nando Reis e PittyReprodução/Twitter

Por Danilo Casaletti │ Estadão Conteúdo
São Paulo - Nando Reis lançou, nas plataformas digitais, o single "Um Tiro no Coração", canção que ele compôs no final dos anos 1990. A faixa fará parte de uma série de singles que o músico lançará ao longo do ano que vem, dentro de um projeto chamado Nando Hits. Ele convidou a roqueira Pitty para dividir os vocais. Os dois já haviam se encontrado algumas vezes em palco, como em uma apresentação que os juntou ao rapper Marcelo D2. Pitty também cantou na faixa Azul de Presunto, do disco Jardim - Pomar, que o compositor lançou em 2016.
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"Sou um homem muito cantado pelas vozes femininas. São mulheres que foram muito marcantes na minha história, como Cássia (Eller) e Marisa (Monte). Pitty também é uma delas. Reconheço na sua constituição como artista aquilo que mais me impressiona: força, originalidade e marca pessoal, que não só é absolutamente adequada para essa canção como para qualquer outra que eu a convidasse", diz Nando.
Um Tiro no Coração foi lançada pela cantora Sandra de Sá em 2000, no disco Momentos que Marcam Demais. Cássia Eller (1962-2001), uma espécie de voz oficial da obra de Nando, participou da gravação.
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Posteriormente, Cássia e Nando Reis cantaram em um evento. A gravação foi, anos depois, incluída na coletânea póstuma Relicário.
Nando conta que Cássia gostava muito da canção e enxerga em Pitty, além das qualidades que já descreveu, uma coragem para encarar a releitura. "É incontestável, ou difícil de esquecer, que as músicas que foram cantadas pela Cássia sempre têm uma espécie de desafio. Acho admirável as mulheres que topam cantá-las", diz.
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Recentemente, Nando lançou um EP chamado Nando & Sebastião no qual dividiu faixas, vocais, arranjos e violões com o filho Sebastião.
"O EP nasceu do nosso encontro nas lives. Foi meio natural que registrássemos algo no estúdio, onde se tem condições de desenvolver melhor o trabalho. O Sebastião, além de ser um músico já com maturidade e linguagem própria, tem uma mente de produtor e arranjador. Não há músicas inéditas nesse trabalho. Muitas delas têm diversas gravações e arranjos. Queria, de certa forma, ouvi-las à maneira do Sebastião. Eu gravei voz e violão base e o deixei no estúdio. É um disco que me emociona muito", diz.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.