Som do Sim é composto por Cesinha, Saulo Fernandes, Davi Moraes e Luciano CalazansDivulgação
Com vocais de Saulo Fernandes e Davi Moraes, Som do Sim aborda o ‘poder de união da música’
Quarteto de amigos, que ainda conta com Cesinha e Luciano Calazans, lançou o primeiro single, ‘Essa é Pra Viver’, recentemente
Rio – Abençoados por Moraes Moreira, que faleceu aos 72 anos em 2020, o Som do Sim é a reunião de quatro amigos em prol da música. Saulo Fernandes (voz), Davi Moraes (guitarra e vocais), Cesinha (bateria) e Luciano Calazans (baixo) estrearam recentemente “Essa é Pra Viver”, música alto astral que marca o pontapé dos músicos na banda.
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“O Som do Sim representa uma loucura. A gente estava precisando muito. A gente se uniu e, de alguma maneira, se fortaleceu e acreditou na música. Para mim, é um aprendizado imenso. Os caras são muito gigantes, especiais e incríveis como músicos e pessoas também. É um encontro para aprender e ser feliz”, detalha Saulo.
Composta por Luciano e Davi junto a Samir Trindade e Guto Wirtti, “Essa é Pra Viver” tem mensagem otimista e “poder de cura”, além de sintetizar a sonoridade do grupo, que é difícil de ser encaixada em um ritmo único.
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“Tem um ‘Q’ de reza. Luciano colocou uns sons de Igreja, juntou com a nossa levada de baixo, bateria e guitarra e ficou realmente uma cadência injexá (ritmo africano) maravilhosa. Mas, ao mesmo tempo, um refrão com atmosfera de bloco afro e uma sonoridade moderna. A gente pergunta: ‘Que ritmo é esse?’ E não sabe. É um single que olha para frente e traduz o poder de união que a música tem, o poder de encontros que não são por acaso. Esse nosso encontro não é por acaso. Estava escrito para acontecer”, acredita Davi.
Formação
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A banda se formou a partir da ideia de Luciano fazer uma homenagem ao amigo Moraes Moreira, pai de Davi Moraes, que se empolgou e decidiu seguir adiante com o projeto também. Juntos, convidaram Cesinha para a bateria. Por fim, após gravarem os instrumentos, mostraram o som para Saulo Fernandes, que atualmente vive nos Estados Unidos. Ele se “amarrou” e decidiu participar da banda que carrega positividade e inspiração em "A Cor do Sim" no nome.
“Parece um papo hippie, mas foi uma mola cósmica que jogou a gente. As coisas aconteceram rapidamente, mas com perfeição. O Som do Sim é a extensão da nossa amizade para o público, para quem quiser dançar, ouvir, contemplar e até meditar”, diz Luciano.
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“Essa banda foi formada em uma situação completamente original. Por causa da pandemia, poucas vezes a gente pode se reunir, mas estamos o tempo todo conectados. É um projeto que está animador artisticamente. Traz uma mensagem muito positiva e objetiva para o momento em que estamos vivendo. É o que eu gostaria de dizer para as pessoas nesse momento. E a banda tem a filosofia de ter letras com uma pegada solar, de falar que vamos nos curar e olhar para o futuro”, completa Cesinha.
Benção
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Luciano diz que não acredita em coincidências e que esse encontro foi catalisado e abençoado por Moraes Moreira. Na banda, além do filho, os demais integrantes também tinham relação de proximidade com Moraes profissional e pessoalmente.
“Meu pai adorava o Saulo. Cesinha tocou décadas com ele. E Luciano se tornou um grande amigo do meu pai nos últimos anos. Para mim, ele montou essa banda para gente, ele imaginou a gente em cima do trio elétrico, puxando a massa. Meu pai sempre foi de encontros. Começou nos Novos Baianos, depois se juntou a família de Dodô e Osmar e se aproximou de 'A Cor do Som'”, diz Davi.
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“A benção dele quem fez essa união. A gente começou homenageando Moraes e acabou ganhando um presentão. É uma passada de bastão”, completa Cesinha. “Ele andou por todas as nossas vidas e nos formou tanto pela música, como pela pessoa. Era um cara incrível de aprender. Se ele abençoar, é maravilhoso”, reforça Saulo.
Palcos
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A banda garante que o lançamento é só início do projeto. Além dos dois próximos singles já gravados, eles pretendem levar o projeto a diversos palcos, assim que a pandemia da covid-19 permitir. “Sinto muito falta dos abraços das pessoas. Agora, o desafio é ir para os palcos e a gente fala: ‘Meu Deus, imagina a nossa cara de felicidade, um olhando para o outro’. A gente sonha com esse dia”, diz Saulo.
“É um som que cabe num teatro, cabe numa praça pública e num trio elétrico porque tem melodia, suavidade, beleza, peso, suingue e balanço. Com toda humildade, é como Romário jogando futebol, que vai do futevôlei ao Maracanã”, brinca Davi. “A gente pode tocar tranquilamente no Teatro Municipal do Rio e sair direto para fazer o percurso Barra-Ondina, em Salvador”, completa Luciano.
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*Estagiário sob supervisão de Tábata Uchoa
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