“Assisto 'BBB' desde a primeira edição, desde pequenininha. Minha mãe se inscreveu no 'BBB2'. Tem mais de vinte anos que acompanho todas as edições. Quando você realiza, é muito gratificante. Errei, fiz coisas, saí do programa, não ganhei, mas só de saber que as pessoas estavam gostando do que estava fazendo, para mim é um prêmio. Tive o medo de passar pelo programa sendo a planta. Aquela pessoa que ninguém reparou que estava ali dentro, essa seria a pior coisa. Pelo menos despercebida foi algo que não passei ali dentro”, disse.
Apesar de ter realizado um sonho, ela explica que o reality é uma "montanha-russa de emoções" e que cogitou deixar a casa. “Me senti várias vezes sozinha. Até costumo dizer que lá dentro é uma montanha-russa de emoções. Tem dias em que está muito triste e dias em que está muito feliz. Tem dias que dá vontade de pedir para sair, mas tem que segurar a onda e pensar: ‘Calma, é um jogo. Isso vai passar, é uma coisa única na vida. Tem que tentar segurar a onda’. Mas tem dias em que dá vontade de sair, isso é verdade”, explicou.
Para Sarah, as duas primeiras semanas foram as mais difíceis dentro do programa. Citando o conflito de personalidade entre os participantes, ela também avaliou que a saudade dos familiares contribuiu para a situação. “Sentia muita falta da válvula de escape. De não poder ligar para alguém para falar. Queria ligar para a minha mãe e dizer ‘não estou bem hoje. Socorro!’. Tem aquelas pessoas que são completamente diferentes de você. Aqui fora, no nosso mundo real, a gente discute até com pai, mãe e irmãos…”, justificou.
Em seguida, completou: “Como a gente se coloca em uma casa com mais dezenove pessoas, que foram criadas diferente de você, se comportam diferente de você? Isso para mim era muito estranho, a falta de poder falar com alguma pessoa que confiasse. Acho que é por isso que de fato Gil e eu nos aproximamos e nos apegamos tanto ali dentro. O mais difícil é não ter uma válvula de escape. Você briga com alguém e no dia seguinte tem que dar bom dia, tomar café da manhã e seguir o jogo. Você não pode fugir da pessoa, porque está na mesma casa. É complicado”.
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