Rio - Tentando curar as suas dores, após a morte do ex-presidente Marcos Falcon, no ano passado, a Portela entrou na Avenida com a missão de curar também a de todos os presentes na Sapucaí, depois do afundamento da alegoria da Tijuca, no desfile anterior, que feriu 19 pessoas. E a maior campeã do Carnaval do Rio conseguiu passar no deste com louvor. Com um desfile perfeito, a Portela sobrou na Avenida e arrancou gritos de "campeã" do público presente.
Falando sobre o que mais sabe fazer que é contar a sua história, a Portela começou o desfile de forma arrasadora. Depois do esquenta com "Portela na Avenida", a escola já levantou todos os primeiros setores com uma linda Comissão de Frente, novamente utilizando muita água. Desta vez, o trabalho de Paulo Barros não molhou tanto a pista e escola fez a sua passagem sem nenhum problema de evolução.
As alegorias e as fantasias de Paulo Barros fugiram da sua característica, mas mostraram grande beleza, no estilo da Portela. Com muito bom gosto, a Azul e Branco de Oswaldo Cruz exibiu homenagens a figuras que fizeram história na escola como: Paulo da Portela, Caetano, Rufino e Candeia. No fim, a agremiação também homenegou o ex-presidente Marcos Falcon, morto no ano passado.
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O andamento do samba-enredo da Portela também beirou a perfeição. Com uma ótima atuação da "Tabajara do Samba", o hino foi sustentado com maestria pelo intérprete Gilsinho, deixando a Azul e Branco novamente próxima de quebrar o jejum de 33 anos sem título do Carnaval do Rio.