Rio - Antônia Fontenelle comentou as críticas e ataques que tem sofrido nas redes sociais por conta de sua posição política. A atriz falou sobre o assunto na Concentração da Marquês de Sapucaí, enquanto aguardava o início do desfile da escola de samba Império Serrano.
"Eu sofro represália o tempo inteiro pelo meu jeito de ser, pelas minhas posições, principalmente nesse momento pela posição política. É muito difícil para as pessoas entenderem que eu pensei no único presidente que pudesse tirar o nosso país da mer**. E se não tirar, pelo menos eu tentei. Como estava, eu não poderia permitir mais que ficasse. Então eu fiz a minha parte, mas estou sofrendo represálias. É normal. A vida inteira eu fui apontada. Cada hora é uma coisa", disse.
Antônia contou que tem sido acusada de homofobia. "Agora estou homofóbica. A próxima fase eu não sei qual vai ser, gente. Eu virei assassina de gays nesse exato momento. Só que eu não tenho um amigo hétero. Houve uma má interpretação e meus amigos gays entraram no jogo para me defender. Thammy, por exemplo, ninguém melhor do que ela pra falar que não sou homofóbica. E Bruno Chateaubriand, que é o lado elegante da coisa. Mas é difícil, muito complicado", lamentou.
Antõnia contou que não tem medo de ataques durante o desfile. "As pessoas que atacam, atacam por trás de computador, de telefone. Pessoalmente, só escuto eu te amo. Mas aposto que por trás do computador, essa pessoa está me xingando, entrando na onda. Na verdade, todo mundo sabe quem eu sou. Sou um livro aberto".
Acostumada a sair na Grande Rio, Antônia revelou porque mudou de agremiação em 2019. "Fiquei anos na Grande Rio, só que sempre sendo musa. Não tenho mais corpo pra ser musa, nem idade, nem nada. Eu ia vir de macacão hoje, superelegante. Mas não ficou pronto e me mandaram esse body. Pelada", disse aos risos.
