José Luiz e Neves Vidal, da Velha Guarda da Beija-Flor - Paloma Savedra / Agência O Dia
José Luiz e Neves Vidal, da Velha Guarda da Beija-FlorPaloma Savedra / Agência O Dia
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - Na concentração e prestes a entrarem na Avenida, integrantes da Velha Guarda da Beija-Flor exaltam o enredo da escola este ano, que contará a história da agremiação.

O militar da reserva José Luiz Fernandez, de 72 anos, conta que sua relação com a agremiação de Nilópolis é antiga: "Estou aqui desde 1958, eu segurava corda... Depois fui para a bateria. Já concorri como compositor... De lá para cá cheguei a ficar afastado por 20 anos por causa do trabalho. Quando voltei, a escola já era outra, cresceu muito. Em 2016, eu estava internado e queria fugir do hospital para desfilar. É muito amor que tenho pela Beija-Flor e pelo samba".

O marceneiro Neves Vidal da Silva, de 75 anos, diz que a escola o ‘fisgou’ há 15 anos. De lá para cá, não deixou de frequentar a quadra e de desfilar defendendo a Beija-Flor na Sapucaí. "A escola vem bem. Estamos confiantes. A garra da comunidade é única, nenhuma outra escola tem. Tentam chegar junto, mas é difícil", declara.

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