Rio - Ao contrário do que fez durante o desfile de todas as outras escolas que desfilam nesta segunda-feira, o governador Wilson Witzel (PSC) não desceu do camarote, no segundo recuo de bateria, para sambar e tocar junto da bateria do Paraíso do Tuiuti.
Antes da agremiação entrar na Avenida, o governador e seu vice, Cláudio Castro, podiam ser vistos circulando na pista. Entretanto, quando os tambores começaram a tocar, eles saíram do espaço.
Alguns minutos depois, Witzel apareceu no camarote e ficou. O governador viu a Comissão de Frente da escola distribuir dinheiro falso (simbolizando propina) para quem assistia o desfile.
Deputado: 'não é pauta que me representa'
Sobre o enredo crítico da Paraíso do Tuiuti, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL) debochou. "As escolas são livres. Ainda bem que vivemos numa democracia. Entretanto, (o enredo da escola) não é a pauta que me representa”, disse.
Amorim também criticou a postura do prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRB) de não participar do folia. "Eu faço o que esse prefeito não faz. Estou aqui há mais de 10 anos", disse.
