Após conquistar o título em 2016 pela Mangueira, carnavalesco Leandro Vieira aposta em desfile que contará lado 'B' da história do país. "A narrativa oficial desconstrói os feitos de negros e pobres", pontuou ele - Armando Paiva
Após conquistar o título em 2016 pela Mangueira, carnavalesco Leandro Vieira aposta em desfile que contará lado 'B' da história do país. "A narrativa oficial desconstrói os feitos de negros e pobres", pontuou eleArmando Paiva
Por *Luana Dandara

Rio - Após conquistar seu segundo campeonato na Estação Primeira de Mangueira, o carnavalesco Leandro Vieira comemorou a vitória nas redes sociais. Ele exaltou como um 'título do povo'. "Entre o luxo e a ideia, sigo voando alto nos braços de uma boa ideia! Simbora, Mangueira. Boas ideias nos deram asas! É nosso, meu povo. Só tem herói no meu morro", escreveu em suas redes sociais. 

O profissional, que está na Verde e Rosa há quatro anos, vindo da Caprichosos de Pilares, escola da Série A, apostou no enredo 'História pra Ninar Gente Grande', que recontou a história do Brasil com o protagonismo de heróis populares por meio de alegorias fortes, como a que apresentou o Monumento das Bandeiras manchado de sangue, e fantasias criativas.

A agremiação também venceu como Melhor Escola na premiação Tamborim de Ouro, do DIA. "Há muito tempo não via a Avenida explodindo como ontem. Acredito que era um grito engasgado na garganta do povo", afirmou ele, ontem. "Construir o Carnaval de 2019 foi muito difícil, tanto pelo fato do enredo ser contestador, quanto pela série de dificuldades financeiras, acrescentou o profissional, ao comemorar o troféu do jornal. 

O último título da Mangueira foi em 2016, com o enredo "Maria Bethânia: A menina dos olhos de Oyá", na estreia de Leandro Vieira. 

*Estagiária sob supervisão

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