Previsto para abrir a temporada de megablocos do Rio, o Bloco da Lexa, marcado para o próximo domingo, dia 2 de fevereiro, não irá desfilar. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora, que afirmou que já havia comunicado à prefeitura que não realizaria apresentação na cidade, que ocorreria na Avenida Presidente Antônio Carlos.
Ainda de acordo com o comunicado, o evento no Rio não acontecerá por questões contratuais. Em 2020, a cantora se apresentará exclusivamente em São Paulo, onde passou boa parte da sua infância.
Procurada, a Riotur confirmou que já havia recebido a informação de que a cantora tinha desistido de se apresentar no Carnaval da cidade. O evento, por sinal, foi retirado da agenda oficial de blocos do Rio.
Com o cancelamento do Bloco da Lexa, a abertura dos megablocos ficará para o dia 9 de fevereiro. Na data haverá o desfile do Carnaval Square, da cantora Claudia Leitte.
Esquema especial
Para evitar situações como a confusão que ocorreu durante o Bloco da Favorita, em Copacabana, em 12 de janeiro, a Secretaria de Estado de Polícia Militar definiu esquema especial para os megablocos. Neste ano, o local dos desfiles será delimitado por grades. Além disso, haverá 23 pontos de bloqueio, por onde os foliões poderão entrar após serem revistados por detectores de metais.
A PM irá instalar, em pontos estratégicos, seis torres de observação na Avenida Presidente Antônio Carlos para facilitar a observação. Cerca de mil militares estarão envolvidos no esquema especial de segurança.
Carnaval impulsiona o comércio
Pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio)aponta que os proprietários de lojas especializadas em produtos para o Carnaval estão animados com a festa. A expectativa é de um incremento de 1,5% nas vendas até o fim da folia.
Segundo os lojistas,adereços e fantasias,além de tecidos e a linha praia (biquínis, maiô e chapéus) são os itens mais vendidos. O gasto médio das compras é de R$ 100. “Os blocos de rua têm colaborado significativamente para o aumento das vendas, pois não exigem fantasias padronizadas”, diz Aldo Gonçalves, do CDL Rio.