Integrantes da Imperatriz lotaram a quadra da agremiação para comemorar o título da Série A - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Integrantes da Imperatriz lotaram a quadra da agremiação para comemorar o título da Série AGilvan de Souza / Agencia O Dia
Por Luana Dandara e Waleska Borges
Rio - A Imperatriz Leopoldinense é a grande campeã da série A do Carnaval carioca de 2020. A escola de Ramos, na Zona Norte do Rio, reeditou o enredo de 1981 "O teu cabelo não nega", nomeando para 'Só dá Lalá', e levou para a Marquês de Sapucaí um grande desfile. Na apuração, a Acadêmicos da Rocinha e a Renascer de Jacarepaguá foram rebaixadas para a série B do Carnaval.
Após a vitória, o samba tomou conta da quadra da Imperatriz. O público canta, dança e se abraça ao som da bateria.
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Rainha de bateria pela Imperatriz em 1989, Naide Sueli está radiante de alegria. "É muito lindo ver essa festa. Sempre fico emocionada", disse. Já a integrante da Velha Guarda Anna Maria Moreira, de 68 anos, não parava de sambar: "São 40 anos de escola. Amo a Imperatriz".
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Emocionado, o carnavalesco Leandro Vieira comentou sobre seu trabalho na escola. "Estou muito feliz. Eu vim para Imperatriz com uma missão muito difícil. Você chegar na escola do tamanho da Imperatriz com a responsabilidade de trazê-la de volta é difícil. Fico feliz com o campeonato que dá um alívio de dever cumprido". Sobre sua permanência na escola, o carnavalesco desconversou: "Agora quero apenas curtir a festa".
No Sambódromo, Simone Drummond, filho de Luizinho Drummond, disse que o titulo foi merecido. "Foi justo, merecido. Esse título é da comunidade e do meu pai". Perguntada se Leandro Vieira, que também assinou o desfile da Mangueira, fica na agremiação Verde e Branco, ela foi taxativa. "Ainda não sabemos". 
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Luizinho Drummond se disse feliz com o resultado. "Foi um grande Carnaval. O que levou a Imperatriz a superar as outras é pura questão. A Imperatriz vem com uma estrutura grande, de anos no primeiro grupo. No segundo grupo nem barracão digno tem para se fazer Carnaval. Isso é uma covardia. A subvenção de televisão e tudo foi R$ 300 mil. Ninguém pode fazer Carnaval com R$ 300 mil. Tínhamos uma estrutura bem maior", afirmou.