Gilberto
GilbertoReprodução/Globo
Por O Dia
Rio - Gilberto Nogueira aproveitou o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia, nesta segunda-feira (17), para convidar seus seguidores a uma reflexão sobre a data. Após ter sido vítima de ataque homofóbico, o pernambucano alertou os fãs para a violência que pessoas da comunidade LGBTQIA+ enfrentam no Brasil.
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"Neste dia de combate à LGBTfobia que seja mais do que tudo, um dia de reflexão. O Brasil é um dos países que mais mata pessoas LGBT no mundo e estar vivo é ainda o nosso maior ato de resistência. Não deveria ser assim", declarou o ex-BBB em publicação no Instagram. "Que o meu corpo e a minha voz seja instrumento de mudança. Assim como foi daqueles que vieram antes de mim. E que a sociedade entenda que ninguém vai poder querer nos dizer como amar. Homofobia é crime!", completou.
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Na última sexta-feira (14), foi divulgado um áudio em que um conselheiro do clube de futebol Sport, de Recife se revela indignado com um vídeo de Gil dançando o "Tchaki Tchaki" no estádio conhecido como Ilha do Retiro. "1,2 milhões (sic) de pessoas achando que o Sport só tem viado, só tem bicha. Vai vender é camisa. A viadagem todinha vai comprar", diz Koury no áudio em questão.
Gilberto se manifestou na ocasião, afirmando que esta era a primeira vez que recebia ofensas de teor homofóbico desde que deixou a casa do "BBB21" como quarto colocado. "Posso garantir, ainda machuca muito! Mas sigo firme e providências serão tomadas. É muita dor!", escreveu Gil em seu Twitter.
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No mesmo dia, o ex-brother anunciou que está escrevendo seu primeiro livro, em que contará a história de sua vida. Gil definiu o projeto como um ato de resistência em si, considerando os acontecimentos revelados anteriormente. A obra está prevista para ser lançada ainda em junho deste ano, com edição da Globo Livros.