O professor Leonardo Castilho e a aluna Uillana Adães: aulas ao ar livre para fugir da rotina da academia - Jefferson Bruno
O professor Leonardo Castilho e a aluna Uillana Adães: aulas ao ar livre para fugir da rotina da academiaJefferson Bruno
Por BRUNNA CONDINI

Rio - Quando o muay thai (boxe tailandês) surgiu há aproximadamente dois mil anos, segundo especialistas, como método de autodefesa, não se contabilizava ainda os benefícios da arte marcial para a saúde. A modalidade utiliza várias partes do corpo com intensidade na sua prática, o que pode possibilitar alta perda calórica.

Não à toa, virou 'queridinho' nas academias de uns anos para cá, ganhando o público feminino. Seja em busca do corpo sonhado ou de noções de autodefesa.

O professor de muay thai Leonardo Castilho Alves, mais conhecido como Leo Sagat, cita alguns dos benefícios. "Tem muitos. Reduz o nível de estresse, traz sensação de bem-estar, estimula a interação entre o sistema nervoso central e o aparelho locomotor (ossos, músculos e articulações)", esclarece o professor, que idealizou um projeto social e também dá aulas para crianças da Cidade de Deus.

"Como a aula tem uma hora de duração, o gasto calórico pode chegar, dependendo do seu desempenho, a média de 750 calorias nesse tempo", completa.

TODAS AS IDADES

Leonardo salienta que não há limite de idade para a prática. "Desde que o aluno esteja com os exames em dia. Por isso, é muito importante que ele procure um profissional de saúde e faça uma revisão antes de iniciar a atividade", alerta.

O professor comenta ainda sobre as vantagens de praticar a luta ao ar livre. "Tem a fuga da rotina de academia, o contato com a natureza, que melhora o funcionamento do cérebro, e a possibilidade de respirar ar puro", enumera.

FOCADA

A professora de samba Uillana Adães, 23 anos, é sua aluna há dois. "Acho que este estilo de luta ajuda muito na definição do corpo. Para quem quer ficar com ele bem seco, o muay thai é uma ótima opção", garante ela. "Sem contar que é muito importante a mulher hoje ter alguma noção de defesa. Pratico três vezes por semana", completa.

Ela também intensifica a atividade com um foco: o Carnaval. "Fui rainha em 2017, não pude desfilar em nenhuma escola, mas este ano, quero vir na Sapucaí em alguma agremiação", diz.

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