Deputado estadual André Ceciliano, ex-presidente Lula e deputado federal Marcelo FreixoDivulgação

Em reunião na tarde desta sexta-feira (5), a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu manter o apoio à candidatura de Marcelo Freixo (PSB) a governador do Rio de Janeiro. A decisão dos dirigentes do partido, que pressionavam pelo rompimento da chapa, teve influência direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que bateu o martelo.
A aliança entre PT e PSB esteve ameaçada por causa da postulação de Alessandro Molon (PSB) ao Senado, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano, foi lançado pelos petistas para concorrer ao mesmo cargo. A estratégia agora é isolar o socialista, destacando que, para Lula, o único candidato é seu correligionário.
Mal terminou a reunião e os caciques começaram a arregaçar as mangas para colocar a ideia em prática. Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, publicou em sua conta no Twitter a confirmação sobre o apoio à chapa Freixo-Ceciliano.
A cúpula petista, que antes apoiava o rompimento, agora acredita que em menos de 60 dias para a eleição não é o momento de fazer tais mudanças.
Mas para Molon a trama não parece ter sido encerrada. O candidato ao Senado dará seu posicionamento sobre o assunto ainda nesta sexta, em uma coletiva de imprensa, às 17h.