Um total de 701 gestores públicos do Rio de Janeiro tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Entre eles, o vice-prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi; a ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino e seu antecessor, Rozan Gomes da Silva; e o ex-prefeito de Araruama, Miguel Alves Jeovani.
A lista, que continha o nome de 10.840 gestores públicos na mesma situação, a maioria servidores, foi entregue nesta quarta-feira, 10, pelo ministro Bruno Dantas, presidente em exercício do TCU, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin. De acordo com a Corte de Contas, todos eles tiveram as contas julgadas irregulares, em definitivo, nos últimos oito anos.
Os dados irão auxiliar a Justiça Eleitoral na decisão sobre quem poderá ou não concorrer nas Eleições 2022. Uma vez condenado, o gestor público permanece inelegível por oito anos.
Após receber a lista em formato digital, por meio de QR Code, o ministro Fachin agradeceu a colaboração do TCU e destacou o papel das instituições na garantia e no fortalecimento da democracia. “Não pesa dúvida de que seguiremos irmanados nos melhores propósitos de defesa da democracia e da lisura das eleições”, disse.
O presidente do TSE também entregou ao ministro Bruno Dantas um exemplar do Programa de Integridade do TSE. “Esse compromisso que firmamos com a integridade, atravessa-nos em variadas dimensões. Fomentamos que as eleições sejam o campo das disputas limpas, temos combatido a desinformação, ataques infundados à democracia e ao processo eleitoral, a violência política”, afirmou Fachin.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.