Ativistas fazem caminhada pela democracia no centro do Rio
As manifestações no Dia Nacional do Estudante ocorreram em outras 21 capitais
RJ - Ato pela Democracia. Milhares de manifestantes estiveram presente no ato pela Democracia que teve início na Igreja da Candelária e seguiu em marcha, mesmo com muita chuva até a Cinelandia, nesta quinta (11). - Vanessa Ataliba/Agência O Dia
RJ - Ato pela Democracia. Milhares de manifestantes estiveram presente no ato pela Democracia que teve início na Igreja da Candelária e seguiu em marcha, mesmo com muita chuva até a Cinelandia, nesta quinta (11).Vanessa Ataliba/Agência O Dia
Manifestantes se reuniram na tarde desta quinta-feira, 11, na Candelária, no centro do Rio, em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e em defesa da democracia e do processo eleitoral. Com bandeiras e entoando palavras de ordem, estudantes, sindicalistas e representantes de organizações da sociedade civil criticaram os ataques do presidente às instituições e pediram "fora Bolsonaro".
O ato foi convocado por entidades estudantis em diversas capitais do País. As manifestações em defesa do estado democrático de direito começaram pela manhã com a leitura da carta pela democracia na Faculdade de Direito da USP e em diferentes universidades pelo País.
As manifestações no Dia Nacional do Estudante ocorrem ainda em outras 21 capitais, entre elas Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. O ato, foi convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a União da Juventude Socialista (UJS), sindicatos, grêmios estudantis e partidos de esquerda.
Os manifestantes também protestam contra cortes no orçamento de instituições de ensino, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF).
Gritando palavras de ordem, os manifestantes saíram em caminhada pelas ruas do centro em direção à Cinelândia.
A estudante de psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Carolina Marques disse que o ato é uma sinalização de que a sociedade não suporta retrocessos na democracia.
"Estamos discutindo a defesa da democracia em pleno 2022", declarou. "A prioridade deveria ser o debate da educação, da saúde e do combate à fome".
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