O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) realiza convenção nacional para oficializar o nome de Pablo Marçal como candidato do partido a presidente da República nas Eleições 2022.Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quatro candidatos à Presidência da República deram início as suas campanhas eleitorais em São Paulo, nesta terça (16). Concentrados na maior capital do Brasil, os aspirantes ao cargo participaram de entrevistas, fizeram lives, gravaram a propaganda eleitoral, e visitaram lugares, como a USP e a fábrica Deka.
Mesmo questionada no Tribunal Superior Eleitoral, o empresário Pablo Marçal, filado ao Pros, lançou sua candidatura na sede de uma de suas empresas, a Plataforma Internacional, em Barueri, no bairro de Alphaville, na região da Grande São Paulo.
O candidato participou por teleconferência do evento, já que estava em Brasília para a posse do novo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Bolsonaro e Lula também participaram do evento, ao lado de outros ex-presidentes como Dilma Rousseff e José Sarney.
Entenda o caso de Pablo Marçal
Duas alas do Pros disputam a liderança do partido: uma, da qual Marçal faz parte, é a favor da candidatura própria; outra defende a coligação com o PT e o apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
No final de julho, quando o partido era comandado por membros favoráveis à candidatura própria, uma convenção partidária oficializou o nome de Marçal como candidato. No dia 10, no entanto, uma decisão judicial colocou no comando do partido a ala a favor da coligação com o PT.
Ontem (15), o Pros aprovou a entrada do partido na coligação que apoia Lula e retirou o nome de Marçal da disputa presidencial. O TSE ainda não decidiu sobre a exclusão da candidatura do empresário. No sistema de divulgação de candidaturas do tribunal constava, até as 19 h, o nome de Marçal como candidato, assim como a participação do Pros na coligação junto com o PT.
Outra que disputa a vaga é Sofia Manzano. A representante do PCB iniciou sua campanha eleitoral com um encontro na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), ontem à noite. Entre os temas debatidos estavam agronegócio, capital financeiro e reforma administrativa.
Manzano reiterou as críticas contra a proposta legislativa que pretende cobrar mensalidades em universidades públicas. Mais cedo, na parte da tarde, a aspirante ao cargo deu uma entrevista para o site Diálogos do Sul.
A candidata Soraya Thronicke (União Brasil) realizou gravações para o horário eleitoral. A aspirante ao cargo de presidente também concedeu entrevistas na capital paulista e se reuniu com equipes de comunicação e de marketing da campanha.
Pela manhã, Vera Lúcia (PSTU) fez panfletagem no Largo da Concórdia, no Brás. No início da tarde, visitou a fábrica Deka, em Água Branca, zona oeste da cidade. Em nota, a candidata disse que o início de sua campanha terá, como principais focos, fábricas, bairros da periferia, escolas, universidades, quilombolas e territórios indígenas.
À noite, a postulante realizou uma live em suas redes sociais e, entre outros assuntos, destacou suas propostas de governo, como a revogação das reformas Trabalhista e Previdenciária, assim como o Teto de Gastos.
Vera Lúcia propôs estatizar as 100 maiores empresas do país e não pagar a dívida pública. A candidata também defendeu ainda um plano de obras que, ao mesmo tempo, atenda às necessidades da sociedade e gere emprego.
Felipe D’Ávila (Novo), Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Roberto Jefferson (PTB), também concorrem à presidência do país nestas eleições.
*Com Agência Brasil