Cláudio Castro promete construir 10 mil unidades residenciais por ano
Em evento com representantes dos setores da Construção Civil e Imobiliário, governador e candidato à reeleição afirmou que vai ampliar investimentos e que segmentos devem continuar puxando a retomada da economia
Castro em almoço com Sinduscon e Ademi - Rafael Campos
Castro em almoço com Sinduscon e AdemiRafael Campos
O candidato à reeleição ao Governo do Estado, Cláudio Castro (PL), afirmou que pretende investir R$ 6,5 bilhões na construção de 10 mil unidades residenciais por ano se reeleito, por meio do programa Casa da Gente. A declaração foi feita, nesta quarta-feira,14, durante o encontro "Futuro do Rio em Debate", organizado pelo Sinduscon-RJ (Sindicato da Indústria do Estado do Rio de Janeiro) e a Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário).
Na ocasião, o governador também afirmou que pretende ampliar o PactoRJ, que soma R$ 17 bilhões em 630 ações nos 92 municípios. A expectativa é que as medidas mantenham a Construção Civil aquecida, setor que apresentou aumento de 6,7% e gerou 14,2 mil empregos no último ano.
"Um estado com a Construção Civil e o setor Imobiliário fortes tem uma economia em constante crescimento. Programas como o PactoRJ e o Casa da Gente têm contribuído para a retomada desses segmentos. A prova disso é que a economia do Rio cresceu 4,1%, em 2021, enquanto a Construção Civil avançou 6,7%", afirmou Castro.
O governador destacou ainda que a melhoria do ambiente de negócios, com o restabelecimento das seguranças jurídica e regulatória e da credibilidade do Estado, e a redução da carga tributária têm sido importantes fatores para a retomada da Construção Civil. Os avanços fizeram com que o Rio saísse da 14ª para a 5ª posição entre os estados com a máquina pública mais eficiente, e saltasse cinco posições no ranking nacional de competitividade. As iniciativas ajudaram a atrair empresas. Magazine Luiza, União Química, BRF, Amazon, Kavak e EPL, por exemplo. A previsão é que a iniciativa privada invista R$ 74 bilhões no estado até o fim do ano.
"O Rio de Janeiro deixou de ser um mau pagador para se tornar um dos estados que honram mais rápido os seus compromissos. No auge da crise, o Estado chegava a levar seis meses para realizar seus pagamentos e hoje leva, no máximo, 11 dias. Tudo isso fez com que o Rio voltasse a atrair o investimento privado, construindo e gerando oportunidades, e a Construção Civil retomasse o seu papel de grande mola que move a economia", concluiu.
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