Candidato em sua terra natal: votação dele foi expressiva na regiãoReprodução / Youtube

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa à Presidência da República no 2º turno com Jair Bolsonaro (PL), afirmou, nesta sexta-feira (14), que o presidente Bolsonaro "vai ter que ter humildade e, no dia 1º de janeiro, colocar a faixa no meu pescoço", afirmou em coletiva de imprensa em Recife.

O petista voltou a dizer que o atual presidente utiliza a máquina pública ostensivamente para a sua reeleição. No entanto, Lula reforçou que, na sua avaliação, o movimento será em vão. "Ele pode gastar o que quiser, está dado, o destino do Bolsonaro está traçado", declarou.
Após participar de uma caminhada no Complexo do Alemão, no último dia 12, no Rio de Janeiro, Lula seguiu para Salvador. O petista cumpre agenda no Nordeste na tentativa de ampliar sua vantagem na região e vencer as eleições no próximo dia 30. Ontem, o ex-presidente esteve em Aracaju e Maceió, e hoje finaliza a semana em Recife, com uma caminhada pelo centro da capital pernambucana ao lado da candidata a governadora Marília Arraes (Solidariedade). Buscando reagir, o presidente Bolsonaro também organiza comícios no Nordeste.

Lula chamou o ato de Bolsonaro na cidade de 'vergonhoso': "Sei que ele veio aqui ontem. Seria até bom alguém ligar para ele ver na televisão a nossa passeata. Ele vai ver que é bem maior que o vergonhoso ato que ele fez ontem aqui. Se ele tivesse que viver de venda de camisa no ato de ontem aqui, iria morrer de fome, de tão pouca gente que tinha", disse.

O petista também aproveitou para destacar os feitos dos seus governos a Pernambuco e estendeu críticas a Bolsonaro pela gestão da pandemia: "Se ele tivesse deixado de ser ignorante e conversado com pessoal da área da saúde, dos laboratórios, secretários de Estado em vez de brigar com governadores, muita gente hoje teria seu filho em casa, seu pai, mãe". E finalizou dizendo que Bolsonaro "é um cidadão que não sabe respeitar o mínimo de sensibilidade do ser humano, vive da mentira".
*Com informações do Estadão Conteúdo