Rio - O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cumpriu sua agenda eleitoral nesta quarta-feira (19) e participou de um encontro com evangélicos em São Paulo. O petista também lançou uma carta pública aos evangélicos, onde reforçou que em seu mandato assinou leis e decretos que reforçaram a plena liberdade religiosa.
Na carta lida no encontro, Lula critica o uso eleitoral da fé, defende a liberdade religiosa e reforça ser contra o aborto. Além disso, afirmou que nunca houve risco ao funcionamento das igrejas enquanto foi presidente do país. "Destaco a Reforma do Código Civil assegurando a liberdade religiosa no Brasil, o Decreto que criou o dia dedicado à Marcha para Jesus e ainda o Dia Nacional dos Evangélicos", escreveu.
O candidato afirmou que as fake news fizeram com que ele tivesse a necessidade de reafirmar a liberdade religiosa. "Vivemos, entretanto, um período em que mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa fé, e afastá-las do apoio a uma candidatura que justamente mais as defende. Por isso senti a necessidade de reafirmar meu compromisso com a liberdade de culto e de religião em nosso país", contou.
Na terça-feira (18), Lula participou do Flow Podcast - que bateu recorde de audiência - e afirmou que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) "é uma verdadeira fábrica de mentira". O petista também comentou sobre a história do PT, as recentes polêmicas de Bolsonaro e falou sobre a importância das oportunidades de emprego e educação.
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