Alexandre Kalil apoia LulaReprodução

O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) afirmou nesta quarta-feira (19) que pesquisas internas da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dão uma vantagem “com folga” ao petista em Minas Gerais . Outras lideranças políticas que apoiam o candidato à Presidência reforçaram o discurso de Kalil sobre as eleições 2022 .
Reginaldo Lopes, líder do PT no Congresso Nacional, e o deputado federal Rogério Correia foram dois nomes que seguiram o mesmo discurso do ex-prefeito da capital mineira. “Tic tac para o genocida”, escreveu Correia. Minas Gerais é tratado como o estado mais importante na disputa presidencial. Historicamente, todos os candidatos à Presidência que venceram em solo mineiro ganharam a corrida eleitoral. No primeiro turno, Lula venceu Bolsonaro de 48,43% a 43,2%.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Minas é o segundo maior colégio eleitoral com 16,2 milhões de eleitores. O estado fica apenas atrás de São Paulo, que possui 34 milhões. Outro ponto destacado por especialistas político é a localização de Minas Gerais. O estado faz divisa com São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo e Bahia, o que acaba tendo uma população com características diferentes.

As estratégias de Lula e Bolsonaro em Minas Gerais
Para continuar em primeiro lugar em Minas Gerais, Lula seguiu sua aliança com Alexandre Kalil, que foi derrotado no primeiro turno na disputa para o governo do estado. Ele também buscou alianças com prefeitos do PSD, que são liderados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Simone Tebet (MDB) também será usada pela campanha petista para conquistar o eleitorado feminino. Na avaliação do PT, vencer em Minas é fundamental para poder derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

Já o atual governante do país formou uma parceria com Romeu Zema (Novo), governador reeleito em Minas Gerais. Ele reuniu centenas de prefeitos para apoiar Bolsonaro. O presidente da República quer vencer em solo mineiro para aumentar sua vantagem no Sudeste e, quem sabe, ultrapassar Lula no segundo turno, conseguindo ser reeleito.