Rio - A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) quer diminuir ainda mais a rejeição dele para vencer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022. A equipe do chefe do executivo federal focará na região Sudeste para abrir vantagem e ser reeleito.
Segundo apurou o Portal iG, o QG bolsonarista tem trabalhado com muito afinco no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O objetivo é conquistar, no mínimo, três milhões de votos na soma dos três estados. Se a meta for alcançada na região, a campanha acredita que atingirá o ex-presidente ao abrir vantagem no Sul e Centro-Oeste.
Mas para conquistar eleitores, o presidente da República tem se esforçado para diminuir sua rejeição. Acredita-se que o trabalho feito por Duda Lima na televisão e no rádio tem funcionado. Bolsonaro aceitou suavizar sua imagem e tem dito para aliados que tentará ser mais calmo.
Para alcançar seu objetivo, Bolsonaro colocou todas as suas fichas em Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais. O chefe do executivo federal tem certeza que seu aliado conseguirá conquistar votos e levá-lo a ficar em primeiro lugar no estado mineiro, derrotando Lula. Ele ainda conta com o apoio de Nikolas Ferreira (PL) e centenas de prefeitos.
Em São Paulo, o mandatário tem usado Tarcísio de Freitas (Republicanos) para impulsioná-lo. O presidente sonha em vencer com 20 pontos de diferença, mas acredita ser muito difícil. Para ter uma alta distância em relação ao seu adversário, o governante tem contado com o apoio de lideranças evangélicas e prefeitos do interior.
Já no Rio, há uma preocupação. Pesquisas internas identificaram que a disputa no estado fluminense está longe de ser o cenário que ele sonhou ao terminar o primeiro turno. Além disso, ele e seus aliados acusam Cláudio Castro (PL) de não estar se dedicando para a campanha presidencial.
Bolsonaro e a rejeição
A ideia de suavizar a imagem de Bolsonaro surgiu por conta da rejeição do eleitorado feminino. Mesmo tentando emplacar o discurso de que a economia melhorou, suas frases afastavam as mulheres, que preferem um perfil mais educado.
Além de diminuir o tom das suas falas, o presidente tem usado a primeira-dama Michelle Bolsonaro para diminuir sua rejeição.
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