Candidato atendeu a imprensa, em São Paulo, na manhã de ontemReprodução

Rio - Cumprindo a agenda eleitoral, o candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atendeu à imprensa, nesta segunda-feira (24), em São Paulo, e falou sobre democracia, fake news e o caso do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que trocou tiros com policiais federais que foram até sua casa para prendê-lo. Às 19h, o petista participará de Ato em Defesa da Democracia e do Brasil, no Teatro Tuca, também na capital paulista.
Na conversa com a imprensa, Lula disse que Roberto Jefferson é praticamente o resultado do que acontece no governo Bolsonaro. "É uma pena que esteja acontecendo isso no Brasil. O que eu espero na verdade, é que o que aconteceu ontem seja um ensinamento para a sociedade brasileira perceber que é preciso esse país voltar a ser democrático", contou.
Sobre Jair Bolsonaro, o ex-presidente afirmou que "ele é um mentiroso compulsivo que não tem controle". Além disso, Lula disse que caso vença as eleições, espera que Bolsonaro o ligue aceitando o resultado. "Só quando ele perde que ele acha que a urna eletrônica pode ser suspeita?", questionou.
Durante a coletiva, o petista falou sobre a importância da questão ambiental e do clima. Ao falar sobre economia, Lula explicou que é o centro do seu debate porque "é da economia que a sociedade brasileira sobrevive".
Lula reforçou que a estratégia de qualquer candidato é fazer com que as pessoas que não foram votar, compareçam na votação. "Tentar ganhar cada voto. Tentar facilitar que as pessoas possam votar", disse.
No domingo (23), o ex-presidente participou do podcast DL Show, com Cauê Moura e Load. Durante a entrevista, Lula falou sobre pedido de Bolsonaro para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, acompanhasse a rendição de Roberto Jefferson. "Bolsonaro é muito agressivo. Ele teve a petulância de mandar o ministro da Justiça lá para proteger um cidadão que tinha se recusado a se entregar para a PF que cumpria o mandado de um juiz. Ou seja, é um absurdo", disse.