Planeta MarteReprodução de Internet

Rio - Marte está em Virgem, onde permanece até 14 de setembro. A astróloga Isabela Morais (@desalinhoanacronico) conta que o astro neste signo provoca uma ação incisiva, cortante, construtora e, também, destruidora, ganhando contornos mais precisos. Nele, este posicionamento é duplamente importante, uma vez que faz dignidade por triplicidade e antecede o período débil em Libra, potencializando, por contraste, as habilidades.


Segundo Isabela, em Virgem, o planeta pode ser visto como um ajustador de detalhes, consertos e manutenções. Ele é meticuloso para tarefas complicadas, que demandam concentração, esforço repetitivo e aprimoramento. “Marte, que não tem medo de tarefa chata, quando posicionado no signo, é quase capaz de se divertir com elas, como achar a ponta perdida do durex ou desenrolar um novelo”, explica.

A astróloga ainda lembra que Virgem é regido por Mercúrio e, por isso, é importante ver a condição desse planeta para saber de que forma Marte age no signo. “Atualmente, Mercúrio está em Leão, com pouca dignidade e condição peregrina. Por estar muito perto do Sol, encontra-se na debilidade que chamamos de combustão. Em 11 de agosto, ele vai estar a uma distância segura do astro-rei e vai ingressar em Virgem, onde tem exaltação e domicílio. A partir disso, Marte vai se tornar ainda mais eficaz e com força.”

Outro astro que também está transitando por Virgem é Vênus. A astróloga diz que os dois planetas, quando estão juntos, costumam partilhar seus significados. “Seria como pensar em questões contrárias colaborando entre si: violência e senso estético, agressividade e empatia, resistência e beleza. Acontece que em Virgem, Vênus está em queda, então as questões venusianas acabam ficando mais prejudicadas. Talvez seja possível observar um excesso de critério, senso crítico e frieza, onde geralmente seria legal ter mais empatia e fluidez.”

Quanto à pandemia da covid-19, Morais diz que Marte em Virgem convoca e aparelha para uma ação mais meticulosa e cuidadosa, postura fundamental para a crise sanitária e para os que flertam cada vez mais com a “volta à normalidade”. “Atenção ao cotidiano e os pequenos cuidados e tarefas para que essa volta gradual possa ser o mais segura possível para todos”, finaliza.