Por felippe.franco
Rio - A seleção brasileira provoca paixão e raiva em quase 200 milhões de torcedores, que vibram com os títulos e choram nas derrotas. Mas o futebol, hoje, também é um negócio lucrativo e a convocação para vestir a Amarelinha pode valer milhões de reais para clubes, jogadores e empresários.
Entre os 23 convocados por Felipão para a Copa das Confederações, oito vivem a expectativa de trocar de clube e estão valorizados por estarem no grupo. O valor total dessas negociações pode passar dos R$ 400 milhões. Neymar foi o primeiro a resolver a vida e trocou o Santos pelo Barcelona por R$ 91 milhões, bem abaixo de seu valor de mercado (cerca de R$ 143 milhões) pela proximidade do término de seu contrato.
Sob os olhares de Felipão%2C Neymar treina no MaracanãAndré Mourão / Agência O Dia

Na lista de possíveis negócios, o jogador mais valorizado é o atacante Leandro Damião, do Inter. Segundo informação da Pluri Consultoria, ele está avaliado em R$ 61, 1 milhões e o Tottenham, da Inglaterra, quer seu futebol. O Inter já admite a possibilidade de perder o jogador, que ganhou a disputa com Pato para atuar na Copa das Confederações.

Publicidade
Quem também se valorizou muito com o título mundial do Corinthians foi o volante Paulinho. Titular da seleção brasileira, está avaliado em R$ 41,1 milhões, mas Internazionale de Milão e Shakhtar Donetsk podem oferecer até R$ 53 milhões para ficar com o volante-artilheiro.
“É claro que é muito difícil lidar com todas essas situações, de que chegou proposta, de que vai sair. Meu empresário trabalha da forma que ele tem de trabalhar e eu trabalho aqui. É mais ou menos assim. Ele fazendo a parte dele, eu a minha. Após o Paulistão, coloquei que ainda não houve nenhuma proposta concreta para eu sair do Corinthians. Podem ter certeza que quando chegar algo nesse sentido, serei o primeiro a aparecer para falar sobre o assunto”, explicou Paulinho.
Publicidade
Quem já anunciou a saída do Queen Park Rangers foi o goleiro Julio Cesar, que interessa ao futebol inglês e italiano. Mais experiente, ele evitou o assunto, mas deixou o empresário negociando um novo contrato, já que o QPR foi rebaixado.
“Não sei (para onde vou). Tem alguns times que estamos conversando, mas nada definido. Quero focar na Copa das Confederações. Deixei outras pessoas responsáveis para fazer isso por mim. Chego pensando em uma boa participação, e, se puder jogar, fazer uma boa Copa”, disse, politicamente, o goleiro.
Publicidade