Para aquecer a semana que antecede o Super Bowl, O DIA vai abordar, diariamente com uma reportagem, tudo sobre um dos principais eventos esportivos do mundo. Curiosidades, estatísticas e raio-X sobre os craques.
As diferenças entre os principais nomes das equipes do Super Bowl não estão apenas na idade. Os dois astros são representantes dos estilos diferentes atuais de jogar futebol americano na posição. Manning é considerado um dos melhores jogadores da história da modalidade e segue o estilo mais tradicional, assim como Joe Montana, Dan Marino e outros quarterbacks clássicos, que apenas se limitam a passar a bola utilizando todo o seu talento para seus recebedores. Além disso, o craque tem um jogo aéreo forte e temido.
Com Wilson é totalmente diferente. Ao lado de Colin Kaepernick (San Francisco 49ers), Cam Newton (Carolina Panthers) e Robert Griffin III (Washington Redskins), ele segue uma dinâmica de jogo, conhecida como "Read Option", que vem deixando as defesas loucas. Além de passar a bola, o quarterback também realiza corridas e deixa seus adversários confusos nas chamadas das jogadas.
Uma das explicações mais plausíveis para todo talento de Peyton Manning pode estar explicado em sua árvore genealógica. Ele é filho de Archie Manning, um dos maiores quarterback da história do futebol americano universitário e irmão mais velho de Eli Manning, duas vezes campeão do Superbowl pelo New York Giants. Peyton já mostrou o seu valor em sua temporada de estreia pelo Indianapolis Colts, em 1999, na liga, com 3.739 jardas passadas e 26 touchdowns. Ele quebrou o recorde de melhor temporada para um iniciante.
Os anos foram passando e ainda faltava para Manning uma ida ao Super Bowl, que só aconteceu em 2006, depois de Peyton ser eleito por duas vezes o melhor jogador da temporada regular. Provando que estava no melhor de sua forma, ele liderou os Colts na vitória sobre o Chicago Bears por 29 a 17, dando a segunda taça para a franquia. Em 2009, mais uma vez ele comandou o time de Indiana rumo à final, só que ele foi parado pelo New Orleans Saints por 31 a 17.
Em 2011, ele viveu uma provação na sua carreira. Após sofrer uma lesão séria no pescoço, ele não disputou a temporada daquele ano e ainda disso foi liberado para negociar com outra franquia. No ano seguinte, quando todos pensavam que a carreira de Peyton estava decadente, ele mostrou que não é à toa que é considerado um dos maiores quarterbacks da história do esporte.
Peyton conduziu o Broncos, sua nova equipe, a liderança da conferência americana da liga com uma campanha sólida que calou a boca dos críticos. Porém, no primeiro jogo dos playoffs, o time do Colorado foi derrotado em casa pelo Baltimore Ravens por 38 a 35.
Seu estilo de jogo vem conquistando os espectadores de futebol americano. Considerado baixo para os padrões do esporte, com 1,80m, ele não se limita a ficar entre os seus defensores. Por muitas vezes ele sai da zona para realizar corridas ou lançar passes para seus recebedores. Com a forte defesa de Seattle, esse estilo fez o time conquistar a melhor campanha da Conferência Nacional e o time do Oeste americano conseguiu jogar em casa nos playoffs na caminhada para o Super Bowl.