Quando pisar no gramado do NRG Stadium, em Houston, o veterano de 39 anos jogará seu sétimo Super Bowl, maior marca da história da NFL, superior até ao número de 28 das 32 franquias que disputam a liga.
Se ganhar o troféu Vince Lombardi pela quinta vez, outra marca impressionante será alcançada. O camisa 12 deixará para trás as lendas Terry Bradshaw e Joe Montana e será o quarterback com mais títulos. E mesmo que o recorde não venha, Brady garante que sua carreira não está no fim. "É bom me sentir melhor fisicamente à medida que as temporadas vão passando. Espero seguir jogando", disse, em entrevista, o Mister Super Bowl.
Escolha número 199 do recrutamento de 2000, Brady mostra a mesma paciência da espera para encontrar seus companheiros nos jogos. Até mesmo quando é questionado sobre a punição das bolas murchas, ele mantém a serenidade.
"Não ligo mais para isso. Estou pensando em coisas positivas, tentar alcançar meus objetivos. Bom ou ruim? Indiferente. Sou uma pessoa positiva e tento levar a vida desta maneira. Queremos vencer este jogo e é por isso que estamos aqui."
Querendo estragar a festa, o Atlanta Falcons também conta com uma estrela na posição de quarterback: Matt Ryan. Estrela da universidade Boston College, vizinha à sede dos Patriots, ele se tornou amigo de Brady durante o começo de carreira.
Após excelente ano, o atleta de 31 anos admitiu ter trocado de mentor para sua primeira aparição no Super Bowl. Ele se aconselhou com os irmãos Peyton Manning, cinco vezes melhor da liga, e Eli Manning, homem responsável pelas únicas duas derrotas de Tom Brady no Super Bowl, em 2008 e 2012.
"Conheci Eli ao longo dos anos. Conselho dele foi: ‘Vocês se conhecem e sabem o que fazem’. No fim das contas, esse é provavelmente o melhor conselho que você pode receber. Confiar no que fazemos, confiar no nosso processo, em quem somos e como fazemos as coisas. Acho que estaremos prontos."
O Atlanta Falcons terminou a temporada com média de 33,8 pontos por jogo, já os Patriots lideraram os números defensivos com menos da metade disso, 15,6. Esta será a sexta vez que o melhor ataque enfrenta a melhor defesa na decisão da NFL, sendo que a defesa levou a melhor em quatro delas.
FINAL CARA E POPULAR
Muitas empresas, dos mais variados segmentos, investem em grandes produções e deixam para lançar produtos nesta data. Este ano, a compra de 30 segundos de propaganda no intervalo do jogo está sendo negociado por quase R$ 16,5 milhões. O objetivo dos anunciantes é atingir o público de mais de 1 bilhão de pessoas que deve acompanhar a partida em tempo real pelo mundo.
No Brasil, o esporte teve um crescimento em audiência de 800% entre 2011 e 2015. Em recente pesquisa do Ibope, 15,2 milhões de brasileiros declararam ser fãs da modalidade.
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