Zé Ricardo é o nome pretendido para assumir o time do Botafogo - Carlos Gregório Jr/Vasco
Zé Ricardo é o nome pretendido para assumir o time do BotafogoCarlos Gregório Jr/Vasco
Por MARCELO BERTOLDO

Rio - Em sua segunda Libertadores, Zé Ricardo aprendeu que o mistério é um de muitos trunfos para se chegar longe na competição. Por motivos médicos e de estratégia, o torcedor do Vasco só terá conhecimento da escalação e formação provavelmente a caminho de São Januário para o esperado confronto com a Universidad de Chile, nesta terça-feira, às 21h30.

Na estreia na fase de grupos, Zé Ricardo terá a chance de reescrever novos capítulos na Libertadores. Sob o comando do Flamengo, o treinador tomou valiosas lições em 2017. Vencer em casa é 'obrigação' na matemática de qualquer candidato às oitavas de final, mas não o suficiente.

Com três vitórias como mandante e três derrotas como visitante, o Rubro-Negro não se classificou. A experiência na pré-Libertadores foi reveladora para os jogadores do Vasco.

"O que passamos nos quatro primeiros jogos nos trouxe afirmações. A questão da confiança, de você entender que é uma competição muito difícil. É uma competição até traiçoeira. É preciso estar sempre atento. Um simples ou mínimo descuido pode desenvolver um efeito cascata", avaliou Zé Ricardo.

UMA EQUIPE VACINADA

Com o apoio do torcedor cruzmaltino, o comandante do Vasco prevê um roteiro diferente, com São Januário como grande aliado em busca da sonhada classificação. E o atalho mais curto para a vitória é não sofrer gols.

Preocupado com a fragilidade do sistema defensivo, que levou 17 gols em 14 partidas, o treinador tem testado peças e formações diferentes para melhorar os números do setor. No clássico diante do Fluminense, o 3-5-2 foi testado e aprovado, mas Zé Ricardo manteve o mistério no ar.

"A equipe está definida. Temos agora só que descansar. Estamos trabalhando das duas formas e, por isso, podemos utilizá-las dentro do próprio jogo. Essa é a alternativa que eu quero. Dependendo do adversário, da competição. Temos uma forma de jogar. Os comportamentos não mudam", despistou o treinador.

Apontado como zebra no grupo que ainda conta com Cruzeiro e Racing-ARG, o Vasco tem consciência das pedreiras que terá pela frente. O primeiro desafio é fazer a lição de casa, hoje, em São Januário, com o objetivo claro de buscar uma das vagas.

"Desde quando acompanho a Libertadores, vi o Independiente del Valle disputar a final, Olímpia, LDU, Once Caldas, que também não eram favoritos... Os exemplos de acreditar no que podemos fazer estão aí", destacou Zé.

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