A partir de 2019, os clubes brasileiros que não tiverem um time feminino disputando competições nacionais serão proibidos de disputar a Copa Libertadores. Essa foi a medida da CBF para tentar incentivar a modalidade no país, mas a obrigação incomoda jogadoras como Formiga.
"Por um lado é bom. Os clubes de camisa darem essa oportunidade ao futebol feminino. Mas vejo que as coisas não devem ser pelo lado da obrigação. Não adianta só dar camisa. Você tem que dar toda uma estrutura para ter um time bom e tenha um campeonato bem disputado. Isso é importante. E isso não tem", afirmou Formiga.
Longe do Brasil, a volante do PSG ainda vê muita desigualdade na questão salarial e de investimento e estrutura. "O futebol feminino enfrenta dificuldade em qualquer país. Mas lá a condição de trabalho é melhor. Você tem uma baita estrutura, o respeito e a valorização. Eles sabem a importância que você tem para o time, para a entidade. Te dão a oportunidade de você ter tudo lá, não só salários, plano saúde, tem cobertura total que aqui no Brasil você não tem", contou Formiga.