Musa do UFC quer mostrar o seu potencial no Rio de Janeiro. Confira fotos!

Rio - Sua beleza chama a atenção e Mackenzie Dern lida bem com o status de musa. Mas a lutadora que nasceu em Phoenix (EUA) e é filha do brasileiro faixa preta de jiu-jitsu Welington ‘Me-gaton’ não está preocupada com a vaidade quando entra no octógono. Confirmada para o UFC 224, no dia 12 de maio, na Jeunesse Arena, no Rio, contra Amanda Cooper, Mackenzie não esconde a ansiedade para competir na Cidade Maravilhosa e conquistar mais uma vitória após ter estreado com um triunfo por decisão dividida sobre Ashley Yoder, em março.

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“Estou muito ansiosa, é uma luta que eu tinha pedido. Queria estar nesse card e é um grande privilégio lutar no Brasil e no Rio. Estou muito empolgada e com uma vonta de muito grande de finalizar e mostrar meu jiu-jitsu”, diz Mackenzie.

A bela lutadora de 25 anos conta que, inicialmente, ao analisar sua estreia no UFC contra Ashley Yoder, não ficou satisfeita. “Assim que acabou a luta, mesmo ganhando, fiquei pensando: ‘Poxa, queria ter feito mais’. Eu me cobro muito sempre e, quero fazer o melhor possível. Mas o tempo foi passando e vi que a menina com que eu lutei é difícil de finalizar. Vi que foi uma boa luta.”

Em sua estreia, ela preferiu se de clarar ‘Atleta Internacional’. Mas, para a luta aqui, diz que defenderá a bandeira do Brasil. Ela não esconde sua paixão pelo Rio, tanto que em seu Instagram há várias fotos na Cidade Maravilhosa. Mackenzie gosta do estilo de vida carioca e de encontrar amigos pela orla.

“É uma cidade grande, que tem praia. Tem um estilo de vida saudável. Eu me sinto em casa fora dos Estados Unidos. Tenho mais fãs brasileiros do que americanos”, conta ela.

Mackenzie começou a treinar com o pai aos três anos, mas, ao decidir ir para o MMA, encontrou resistência em casa: “Meu pai não quer que a filhinha dele leve soco na cara, mas que fique no jiu-jitsu. Mas, com 22 anos, pensei: ‘O que mais vou fazer?’ Surgiu a oportunidade de ir para o MMA e estou gostando muito”.

A pressão parece não intimidar a lutadora, que gosta da frase: “Sem pressão não se cria um diamante”. E explica: “Quanto mais adversidades e mais pressão, quero mostrar para todo mundo que nada vai me parar. Eu prefiro assim a ficar muito relaxada.”

Com o status de musa, ela também convive bem. “Eu me considero vaidosa, sim. É muito bom incentivar mulheres. Você pode fazer uma arte marcial que não vai mudar quem você é”, diz a bela, que também é fã de dança: “Adoro. Para mim, é uma coisa de autoestima. É bom para tirar um pouco da agressividade da luta. Na dança você não está competindo com ninguém”.

ATRAÇÕES NO RIO

Na luta principal do dia 12 de maio, a campeã peso-galo Amanda Nunes colocará seu cinturão em jogo contra a americana Raquel Pennington, número 2 da categoria. Será a nona passagem da organização pelo Rio. Outra atração da noite será o encontro de duas lendas do MMA.De um lado, o carioca Vitor Belfort, que estará em sua cidade natal para fazer a luta de despedida no UFC, aos 41 anos. Do outro, o também brasileiro Lyoto Machida.