Henrique, lateral do Vasco, dá a receita para o Vasco vencer em casa: 'Temos de impôr nosso ritmo' - Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Henrique, lateral do Vasco, dá a receita para o Vasco vencer em casa: 'Temos de impôr nosso ritmo'Paulo Fernandes/Vasco.com.br
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Rio - Apesar da situação complicada no Grupo 5 da Libertadores, o Vasco ainda sonha com uma vaga nas oitavas de final. Para continuar na disputa, o time precisa vencer o Cruzeiro, nesta quarta-feira, em São Januário e a Universidad do Chile, dia 22, em Santiago, além de torcer para o Racing não ser derrotado nas duas últimas rodadas. A tarefa é difícil, mas, para o lateral-esquerdo Henrique, o time precisa do apoio da torcida para alcançar o objetivo e elogiou a força da arquibancada no empate em 1 a 1 com o Racing, na semana passada.

"Vínhamos de um jogo muito difícil na Argentina e precisávamos do apoio do torcedor. Ele veio e o reconhecimento no final foi pela entrega, comprometimento e dedicação de todos nós. A torcida mostrou que acredita no nosso trabalho. Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para conquistar a vitória. Precisamos impor o nosso estilo e jogar da maneira que estamos atuando no Brasileiro, sempre com a bola no pé", disse o lateral após o treino de ontem.

NUNCA DESISTIR

Com apenas dois pontos, o Vasco é o lanterna do seu grupo, mas a situação poderia ser pior caso a equipe não fosse a raça demonstrada diante do Racing, quando o time conquistou o empate mesmo jogando com um jogador a menos. Para ele, uma demonstração de que o grupo luta até o fim, sem jogar a toalha.

"Só será uma missão impossível quando não tivermos mais chances. Sabemos que é possível e acreditamos naquilo que estamos trabalhando desde o ano passado. É difícil, necessitamos fazer a nossa parte e torcer por uma combinação de resultados, mas não jogamos a toalha. Iremos dar o nosso máximo para conquistar essa vaga e seguirmos vivos na luta por nosso grande objetivo", afirmou.

DIRETORIA PAGA PARTE DOS SALÁRIOS ATRASADOS
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Uma boa notícia trouxe alívio para os jogadores do Vasco. O clube efetuou o pagamento dos salários da folha de março às vésperas do decisivo jogo contra o Cruzeiro, pela Libertadores. O grupo, no entanto, ainda tem para receber o mês de dezembro, férias e 13º referentes ao ano passado.
De acordo com o presidente Alexandre Campello, o dinheiro da venda do atacante Paulinho para o Bayer Leverkusen, da Alemanha, (R$ 76,5 milhões) será utilizado para quitar a dívida e pagar parte dos débitos com a Receita Federal.
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Esta última operação é considerada essencial para a diretoria, já que o Vasco estaria apto para conquistar as Certidões Negativas de Débitos (CNDs) e ter o sinal verde para receber R$ 6 milhões do patrocínio da Caixa Econômica. Campello tenta negociar ainda, já que 20% deste valor foi depositado em juízo em razão de uma ação movida pelo Sindicato dos Trabalhadores de Clubes Desportos e Similares (Sindeclubes).
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