O goleiro sueco Olsen se esforça, mas não alcança a bola em falta cobrada por Toni Kroos - AFP PHOTO / ODD ANDERSEN
O goleiro sueco Olsen se esforça, mas não alcança a bola em falta cobrada por Toni KroosAFP PHOTO / ODD ANDERSEN
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A épica vitória sobre a Suécia fez jus à pesada camisa da Alemanha, quatro vezes campeã do mundo. A virada de 2 a 1, no apagar das luzes do Estádio Olímpico de Sochi, coroou Kroos como o herói de um jogo que o marcava como vilão até os 49 minutos do segundo tempo. Foi dele a bola perdida que originou o gol de Toivonen. O empate de Reus devolveu a esperança matemática de classificação, mas não era o suficiente, o esperado dos atuais campeões. E Kroos não fugiu da responsabilidade.

Com Khedira e Ozil barrados, os alemães mostraram que a principal mudança seria de atitude após a derrota para o México. O posicionamento fez dos zagueiros Boateng e Rüdiger novos volantes, sempre avançados. Pressionada e ciente do risco da ousada disposição tática, a equipe pagou um alto preço após uma saída errada de Kroos.

Toivonen aproveitou a inesperada bobeada para encobrir Neuer e abrir o placar, aos 32 minutos, e aumentar o drama alemão. Como verdadeiros guerreiros vikings, Lindelöf, Granqvist, Larsson e Ekdal foram impecáveis na marcação no primeiro tempo.

Na volta do intervalo, tudo mudou. O gol de Reus, aos dois minutos, incendiou o jogo. A paciência foi a chave da virada, principalmente após a expulsão de Boateng.

Por desespero ou coragem, Löw, então com um zagueiro em campo, sacou o lateral Hector para a entrada do meia-atacante Brandt, que acertou uma bola na trave. O destino, porém, reservou o clímax a Kroos, que, em cobrança de falta ensaiada, marcou um golaço, aos 49. A Alemanha está viva na Copa do Mundo da Rússia. E como!

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