Rio - Abel Braga é o sonho de consumo do presidente Alexandre Campello para comandar o Vasco no Campeonato Brasileiro e afastar o time do Z-4. Amigo de longa data do treinador, o dirigente ainda tentar convencer Abelão a encerrar o período de descanso que se deu após pedir demissão no Fluminense, há dois meses. As chances, porém, são mínimas, já que pessoas próximas ao treinador não veem como ele voltar ao batente ainda este ano.
Com isso, o nome do novo técnico fica ainda mais indefinido. Embora a diretoria tenha garantido não ter pressa quanto à escolha o interino Valdir Bigode vai comandar o time no jogo contra o Ceará, segunda-feira, na Colina , Campello sabe que não pode perder muito tempo e deseja anunciar hoje o substituto de Jorginho.
As alternativas a Abel Braga seriam Roger Machado e Jair Ventura, apesar da pouca experiência deste último. Dorival Junior, que já treinou o Vasco, é outro nome na pauta. A efetivação de Valdir Bigode também não está descartada, embora não seja a prioridade dos dirigentes.
Indiferente a isso, o técnico interino comandou outro treino ontem. Livre de lesão, o zagueiro Breno fez trabalho físico na academia, mas não está confirmado contra o Ceará. Maxi López foi um dos destaques no trabalho de finalizações a gol e tem chances de iniciar o jogo como titular.
TROCA DE FARPAS
Fora de campo, o clima político segue carregado. Ontem, Otto Carvalho, membro do Conselho Fiscal, usou o Twitter para alertar Campello sobre pessoas que foram do departamento de futebol estarem tomando decisões sobre a busca do novo técnico. O presidente respondeu "a decisão final é minha" e, na sequência, Eurico Brandão, ex-vice de futebol, chamou os desafetos de "frouxos".
