Seleção brasileira de futebol de amputados - Divulgação
Seleção brasileira de futebol de amputadosDivulgação
Por Pedro Logato

Rio - Quatro vezes campeã mundial, uma das melhores seleções do planeta, mas sem presença confirmada na principal disputa da categoria. Esta é a dura realidade da seleção brasileira de futebol de amputados. O Mundial da modalidade acontece em Guadalajara, no México, mas o Brasil só estará presente se arrecadar fundos financeiros para disputar a competição.

Situação difícil, mas não inédita para os brasileiros. O presidente da Associação Nacional de Deficientes Físicos, Ademir Almeida, de 48 anos, revelou as dificuldades para que a seleção brasileira disputasse o último mundial.

"Na última competição, os atletas acabaram com muita dificuldade conseguindo arcar com suas próprias despesas. Nossa participação ficou sob risco, mas acabou acontecendo. Só tínhamos conseguido ajuda para custear seis jogadores naquela ocasião", contou.

A competição irá acontecer entre os dias 25 de outubro e 5 de novembro no México. A delegação brasileira deseja receber ajuda financeira para conseguir quitar as passagens e a alimentação dos membros da comissão técnica e dos jogadores brasileiros. 

Uma das principais reivindicações dos responsáveis pelo esporte é a busca para que ele se torne paralímpico. Desta forma, mais investimentos seria realizados tanto para os jogadores quanto para fortalecer a estrutura da seleção brasileira de futebol de amputados.

"Acredito que seja uma questão política que impede que o esporte se torne paralímpico. Existe uma solicitação, espero que o Comitê não negue nosso pedido. Vamos aguardar, esperamos que após o Mundial a gente consiga ter um desfecho positivo e que a modalidade seja reconhecida como paralímpica", disse.

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