Najila questionou o trabalho das autoridades na investigação do caso. Segundo ela, a polícia estaria comprada. " A polícia está comprada, né ? Ou não? Ou eu estou louca?", disse.
Segundo a polícia, ela pode ter atingido a honra da instituição e de seus policiais. Seria um crime de difamação.
"Analisando o teor das declarações (...) verifico ter sido maculada não só a honra da Polícia Civil do estado de São Paulo como instituição (...), mas, sobretudo, a honra objetiva dos servidores responsáveis pela coleta do material papidatiloscópico", escreveu Fernando Bessa.
Apesar de todo alarde em cima disso, a investigação de difamação contra Najila Trindade será arquivada, já que os profissionais atingidos pela declaração da modelo decidiram não dar andamento ao caso.
A delegada Monique Lima disse que os B.O.s de casos de difamação precisam que as pessoas alvo da suposta ofensa confirmem que se sentiram ofendidas e solicitem que a Polícia Civil abra um inquérito.
Neste caso, apenas o delegado José Fernando Bessa se manifestou, e não a corporação como um todo. Os atingidos seriam as autoridades do Instituto de Identificação, que examinaram impressões digitais no apartamento da modelo no suposto arrombamento.
Os peritos entenderam que o Boletim de Ocorrência resultou em manifestações de apoio. O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo divulgaram uma nota defendendo os profissionais do Instituto de Identificação, condando a alegação de Najila.
Além disso, as autoridades que trabalham como órgão auxiliar da Polícia Civil avisaram que prosseguir com a denúncia contra Najila Trindade não faz parte do perfil da instituição, que é ajudar a solucionar crimes.