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O Vasco conseguiu a classificação para a quarta fase da Copa do Brasil. Embolsou 2 milhões e 700 mil reais, o que já paga uma folha salarial do elenco, e segue vivo na competição mata-mata. Mas tudo isso aconteceu com um empate frustrante diante do Boavista, que está longe de ser um grande desafio, e com um lance que só não vai dar mais o que falar porque o time de Marcelo Cabo se classificou. Quero apenas chamar a atenção que a anulação do gol foi correta, mas feita de forma errada. Ficou claro que, depois de mais de cinco minutos com o jogo paralisado, houve interferência externa e, pasmem, não há VAR na terceira fase da Copa do Brasil. Até o técnico Leandrão, do Boavista, ofereceu o celular para que o assistente pudesse conferir o lance do gol anulado de Gabriel Pec. Um completo absurdo. Lembrando que, quando teve VAR no Campeonato Brasileiro, contra o Internacional, ele não funcionou para o Vasco. Mas, sem VAR, parece que os equipamentos funcionaram rapidinho. Vergonha para a arbitragem brasileira. Porém, pensando no geral, o time de Cabo precisa evoluir muito se quiser voltar a ter a confiança do torcedor. Longe das boas atuações que fez em determinado momento do Carioca. Olhar a Série B como prioridade é urgente. E, mais do que isso, voltar a jogar futebol.