Em crise, CBF investiga outras irregularidades cometidas pelo presidente afastado, Rogério CabocloDivulgação

Por O Dia
Rio - Movimentado há semanas, o cenário político do futebol brasileiro tem tudo para ficar ainda mais conturbado nos próximos dias. Após a ideia de criação de uma nova liga do Brasileirão, o posicionamento das federações estaduais foi muito aguardado, mas ainda não aconteceu. Isso porque é uma das partes mais afetadas quando o assunto é política do futebol nacional. 
Nesta quarta-feira (16), pelo menos três presidentes foram à CBF conversar com Coronel Nunes, interino no comando, para tratar sobre o tema. Os representantes de São Paulo, Pará e Santa Catarina se apresentaram para o debate. A ideia dos dirigentes é que sempre haja alguém na CBF para tratar do assunto.
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A FPF (Federação de São Paulo) informou que seu presidente, Reinaldo Bastos, esteve na sede da Confederação Brasileira para uma reunião que não aconteceu e que não é opositor de uma nova organização para o Campeonato Brasileiro.
O grande temor dos dirigentes é a perda de poder. Hoje, os votos das federações equivalem a 87, e o clubes somam 60. Com isso, vem também o temor pela queda de receita repassada, já que os clubes começariam a gerir seu próprio torneio.
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A ideia da nova liga do Brasileirão pode não sair do papel em 2022, já que tem uma série de fatores que precisam ser alinhados entre clubes e a própria CBF. Segundo Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, a liga vai começar a ganhar forma nas próximas três ou quatro semanas.
"Vamos fazer um planejamento mais claro, porque temos muitas opiniões, mas não tem nada definido ainda. O que podemos falar é que a liga ainda vai ser constituída", disse o mandatário.