Mônica Faria, filha de Romário, Jogos Olímpicos de TóquioFoto: Reprodução/Instagram

Rio - Em entrevista ao portal "UOL", a filha de Romário, Mônica Faria, como é conhecida como Moniquinha, vive a segunda experiência nas Olímpicas, como integrante da equipe de comunicação no Comitê Olímpico Internacional (COB). Em 2016, no Rio-Pan, ela trabalhou na comunicação do Comitê Organizador.
"Estou no COB desde 2017. É minha primeira experiência olímpica com eles, mas é a minha segunda vez em Jogos Olímpicos. Trabalhei no Comitê Organizador da Rio-2016, também na comunicação, com a parte de atendimento ao usuário, monitoramento das redes, essas coisas. Foi um lugar onde aprendi muito e onde me despertou essa paixão por contar as histórias dos atletas. Desde então, sou apaixonada e, trabalhando no COB, estou super realizada. A experiência em Tóquio está sendo incrível. Era um sonho que tinha de trabalhar por dentro dos Jogos Olímpicos. No COB, tenho a oportunidade de vivenciar esse envolvimento com os atletas e competições", disse Mônica Faria.
Publicidade
Com dicas do pai, a social media revela que Romário contou como foi os Jogos Olímpicos de Seoul, além de recordar que a competição deu uma guinada para a Europa.
"Conversamos bastante sobre isso. É interessante, ele me passou várias experiências dele na Vila Olímpica. Hoje em dia, o futebol não fica mais [na Vila] porque cada confederação cria sua estratégia. A CBF optou por deixar os atletas fora, até por não ter jogos só em Tóquio. Na época do meu pai, o futebol ficava na Vila. Ele me falava que era incrível, dividindo aquele lugar com vários países. E o que ouvi bastante foi que, pela atuação dele em Seul, foi contratado pelo PSV e, aí sim, estourou. Então, é legal essa ligação com os Jogos Olímpicos".
Publicidade
Na época, o baixinho foi negociado com o PSV, da Holanda, por 6 milhões de dólares, algo em torno de 2,25 bilhões de cruzados, tendo sido um grande recorde no mercado brasileiro. Em seguida, transferiu-se para o Barcelona. Pelo clube espanhol, foi convocado para a Copa do Mundo de 94, sendo um dos principais nomes na conquista do tetra e se tornado o melhor jogador do mundo. Em 1995, retornou para o Brasil e foi jogar no Flamengo, no ano do centenário do Rubro-Negro.
Diante da carreira de Romário, a filha, Moniquinha, revelou ter passado por momentos engraçados, em uma das primeiras viagens pelo COB, nos Jogos Sul-Americanos de Praia, em Rosário, na Argentina.
Publicidade
"Nem todos os atletas sabem. Alguns acabam sabendo por algum amigo, alguém da equipe que comenta, mas, quando descobrem, a reação é super positiva, acham super legal, curioso. Tem um episódio que foi engraçado. Foi na primeira missão do COB que fui cobrir, em 2019. Acho que acabaram comentando na fisioterapia de quem eu era filha, e a gente atua de forma multidisciplinar. Tinha ido só eu e uma fotógrafa, e eu entrevistava os atletas. Quando souberam, falaram: 'Nossa, vocês já descobriram? A repórter é filha do Romário', todo mundo achou legal e, depois, vieram falar comigo. Acho que sentem uma identificação por saberem que sou do meio esportivo por causa dele".
Além disso, Mônica revela que já praticou algumas modalidades e que tem uma ligação forte com o surfe, que fez a estreia em Jogos Olímpicos nesta edição de Tóquio.
Publicidade
"Já pratiquei tudo quanto é modalidade (risos). Fiz ginástica de trampolim, nado sincronizado, saltos ornamentais... Fiquei muitos anos no surfe, e faço futevôlei. Dei uma parada, mas sinto muita falta. Mas já fiz diversas modalidades, desde novinha. Gosto muito de esporte".