Caio Ribeiro abre o jogo sobre a luta contra o câncer e destaca: ''Sempre acreditei que tinha fim e que esse fim era cura' Foto: Reprodução/TV Globo

Rio - O comentarista Caio Ribeiro, do Grupo Globo, concedeu entrevista ao "Esporte Espetacular", da Globo, e falou sobre o diagnóstico e tratamento contra o câncer. Além disso, o ex-jogador abriu o jogo sobre como foi contar para a família e amigos.
"Eu falava: gente, eu estou bem. Eu falo para todo mundo, eu acho que o impacto da notícia é pior do que você conversar comigo e entender o nível de saúde que eu estava. Então, na hora que se fala em linfoma, na hora que se fala câncer, a palavra assusta... Quimioterapia, as pessoas falam: caramba, o Caio vai sofrer, mas na hora que você conversa comigo, você fala: "Não, está tudo bem, ele está com a cabeça boa, ele vai passar por isso". Então, eu tentava tranquilizar todo mundo. E juro, não é da boca para fora, eu sempre acreditei que tinha fim e que esse fim era a cura, e que eu ia voltar mais forte do que nunca. Durante todo o processo, mesmo antes de começar a quimioterapia", disse o comentarista Caio Ribeiro.
No último dia 3 de outubro, o ex-jogador publicou em suas redes sociais sobre o fim do tratamento que fez contra o câncer (linfoma de Hodgkin) nos últimos meses. O comentarista destacou que foi "sucesso absoluto".
"Eu não queria preocupar as pessoas, eu não gosto de ser portador de notícia ruim. Eu sou um cara otimista, eu gosto de vender coisa boa, de vender saúde, de sempre ver o lado otimista das coisas. E eu sabia que as pessoas iam ficar preocupadas. Então, eu tentei segurar até onde deu", disse o ex-jogador Caio Ribeiro.
"Eu estava forte, estava com a cabeça boa. Meu médico é um cara que tem esse otimismo que eu também sempre tive. O que te quebra é na hora que você recebe a notícia... Na hora que você fala para sua mãe, e a tua mãe sai correndo da sala para chorar escondida, na hora que a tua esposa começa a chorar na sua frente, na hora que você fica preocupado com o seu filho, aí é duro... É um soco na boca do estômago, cara. Você fala: pô, eu, cara? Sempre fui saudável, sempre me cuidei, sempre fiz exame... Bem eu? Mas você tem duas reações: ou se afunda, ou você enfrenta. E eu falei: "Vamos enfrentar", concluiu.