Pelé está internado desde o dia 29 de novembroDivulgação

São Paulo - O Hospital Israelita Albert Einstein divulgou, nesta quarta-feira (21), um boletim médico sobre o estado de saúde de Pelé e destacou a "progressão da doença oncológica" do Rei do Futebol, além da necessidade de "maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca".
Confira o boletim médico de Pelé
"Internado desde 29 de novembro para uma reavaliação da terapia quimioterápica para tumor de cólon e tratamento de uma infecção respiratória, Edson Arantes do Nascimento apresenta progressão da doença oncológica e requer maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca. O paciente segue internado em quarto comum, sob os cuidados necessários da equipe médica."
Mais cedo, Kelly Nascimento, filha de Pelé, revelou que o pai passará o natal internado no hospital. Aos 82 anos, o Rei do Futebol segue sem previsão de alta.
O Albert Einstein estava há nove dias sem dar notícias sobre o estado de saúde. No último boletim, divulgado no dia 12, a unidade afirmava que o Rei do Futebol "continuava apresentando melhora do estado clínico, em especial da infecção respiratória" e tinha "sinais vitais estáveis".
 
Pelé está internado na capital paulista desde 29 de novembro. No dia 3 de dezembro, o jornal "Folha de S. Paulo" informou que o ex-jogador não está mais respondendo ao tratamento de quimioterapia, e, com isso, estaria recebendo apenas tratamentos paliativos para gerenciamento da dor e outros desconfortos.
O Rei do Futebol, inclusive, acompanhou os jogos da Copa do Mundo do Catar no hospital. Em seu perfil no Instagram, parabenizou a Argentina pelo título, e mandou recados a Lionel Messi e Kylian Mbappé. Ao final do texto, Pelé relembrou o amigo Maradona, afirmando que "certamente Diego está sorrindo agora".
No Catar, Pelé foi alvo de diversas homenagens dos torcedores e da organização do torneio. No entanto, uma das cerimônias acabou causando uma polêmica. A Conmebol organizou um evento para homenagear o Rei, e convidou diversos jogadores sul-americanos. No entanto, nenhum ex-jogador brasileiro apareceu na homenagem. A atitude, especialmente dos pentacampeões mundiais em 2002, que estavam no Catar, gerou críticas na imprensa internacional.