Árbitro Wilmar Roldán em checagem do VAR durante Brasil x EquadorRodrigo Buendia-Pool/Getty Images
Reunião da IFAB veta paralisação de relógio e recomenda rigor nos acréscimos
Ideia era 'congelar' o tempo durante as paralisações das partidas
A International Football Association Board (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol, realizou na manhã desta quarta-feira (18) uma reunião para debater um aumento do tempo jogado de cada partida e diminuir o desperdício com paralisações. No encontro em Londres, a associação levou a proposta para a implementação do relógio parado. Mas a ideia foi vetada.
Na temporada 2022/23, houve uma queda no número de tempo efetivamente jogado nas principais ligas da Europa. O Campeonato Inglês foi o mais afetado - e as decisões dos árbitros nas partidas já foram alvos de críticas dos principais técnicos da liga, como Jürgen Klopp e Pep Guardiola. Segundo o jornal inglês "The Guardian", a competição inglesa foi usada como exemplo do órgão.
A ideia de paralisar o relógio nos momentos em que os jogos são interrompidos é para evitar desperdício do tempo e facilitar os árbitros com os acréscimos. Na Copa do Mundo de 2022, o alto número de acréscimos por partida foi alvo de críticas. Porém, com o veto da proposta de congelar o relógio, a IFAB recomendou mais rigor com os acréscimos, como foi feito no Mundial do Catar.
O intuito de deixar o jogo mais dinâmico já foi adotado, por exemplo, na NBA. A liga norte-americana de basquete criou regras para evitar constantes paralisações por faltas, visando deixar o jogo mais atrativo, principalmente, na reta final dos jogos.
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