Ronaldo Fenômeno, ex-jogador e acionista do CruzeiroThomas Santos/Staff Images

Voz ativa nos debates sobre a criação de uma liga e o futuro do futebol brasileiro, Ronaldo Fenômeno deseja que o Brasileirão se adeque a modelos utilizados na Europa. Em entrevista ao canal "à Ronaldo TV", o sócio majoritário do Cruzeiro defendeu que o número de rebaixados seja diminuído de quatro para três clubes. 
"A gente começou a fazer um movimento para que diminuísse o número de rebaixados. Em nenhuma liga do mundo se rebaixa 20% (dos times) para a segunda divisão. Descer quatro e subir quatro são muitos times. Isso tem que voltar a ser uma pauta no futebol brasileiro", disse o Fenômeno. 
"Vamos ter jogos importantes esse ano. Os principais clubes do Brasil estão na primeira divisão. Essa pauta não foi tocada, não foi adiante, mas vamos continuar falando daqui para frente", completou o ex-jogador, que é dono de 90% da SAF do clube mineiro. 
Com a pauta em debate, O DIA realizou um levantamento e mostrou o que mudaria caso o número de rebaixados no Brasil fosse três desde o início da era dos pontos corridos. O Cruzeiro, por exemplo, não teria caído em 2019. Porém, a história foi diferente. A Raposa caiu e ficou na segundona por três anos. 
Na Espanha, onde Ronaldo Fenômeno é dono do Real Valladolid, caem apenas três clubes. O clube do ex-jogador, inclusive, subiu para a primeira divisão nesta temporada após ficar com o vice da segunda divisão em 2021/22. O mesmo acontece no futebol inglês. Já na Alemanha, caem dois - já que são 18 times.
Vice-líder do Grupo C do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro volta a campo nesta quinta-feira (23), às 16h30 (de Brasília), contra a Caldense, fora de casa, pela sétima rodada.