Renato GaúchoLucas Uebel / Grêmio

Rio - Supercampeão como jogador e técnico, Renato Gaúcho tem como sonho dirigir a seleção brasileira. No entanto, o treinador afirmou que, caso tivesse sido convidado, não aceitaria o convite para assumir à equipe no momento atual que a CBF está vivendo.
"Se eu fosse chamar para a Seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito. Nessa bagunça eu não vou entrar não. A seleção brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. A verdade é essa. Eu não quero chegar na seleção brasileira e ser mais um. Se um dia eu tiver que chegar lá. Mas chegar lá e daqui a 2 meses… “vai embora e me dá aí saco de arroz, saco de feijão, acabou tudo”. Nessa bagunça, eu estou fora", afirmou em entrevista ao "GE".
A CBF vem passando por uma instabilidade. O presidente Ednaldo Rodrigues foi afastado da função e depois retornou. Além disso, o cargo de técnico da seleção brasileira também foi afetado. A CBF garantiu que Carlo Ancelotti iria assumir o comando do Brasil em junho, porém, o italiano renovou com o Real Madrid. Depois disso, Fernando Diniz foi demitido da função de interino e Dorival foi contratado. Renato fez elogios ao ex-treinador do São Paulo.
"Não, nada a ver com Dorival. Eu liguei para ele. Dei os parabéns para ele. Ótimo, grande treinador, merecia a oportunidade, entendeu? Mas estou falando de mim. Se no lugar dele, se alguém tivesse me fala, do jeito que está a CBF, essa bagunça de hoje, estava fora. Ainda bem que ninguém me ligou. Mas ele, merecidamente, foi chamado. Ele aceitou. Cada um é cada um. Eu não teria ido", disse.