Gramado sintético do Estádio Nilton SantosFoto: Divulgação/Botafogo

Rio - Os gramados sintéticos foram tema da reunião virtual entre clubes e CBF, realizada na última terça-feira (5). Durante o encontro, boa parte dos times subiu o tom pelo veto a campos artificiais, como os que são utilizados atualmente por Athletico-PR, Botafogo e Palmeiras. As informações são do site "ge".
Apesar da insatisfação dos clubes, não existe qualquer possibilidade de proibição no curto prazo. Porém, a CBF solicitou que a Comissão de Médicos estude o tema juntamente com a Comissão Nacional de Clubes, eleita na reunião com Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na Série A. Além disso, a entidade prometeu contratar consultoria internacional para estudar o tema.
Durante o encontro, o tema dos gramados sintéticos foi levantado pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, reforçou o discurso e foi apoiado por outros clubes. A alegação tem como base tanto os riscos de lesões quanto a performance dos atletas.
As alegações foram rebatidas por Botafogo e Palmeiras. Os dois clubes, que atuam em gramados artificiais, alegaram que seus atletas apresentam menos lesões do que os adversários que jogam em estádios com grama natural. Os palmeirenses ainda lembraram que, com gramado sintético, tiveram resultados piores do que na grama natural contra clubes como Flamengo, Fluminense e São Paulo.
A CBF ainda não tomou nenhum lado sobre o tema e quer fazer isso com base nas avaliações da consultoria internacional e também da Comissão de Médicos. A entidade quer ter o máximo de informações para debater na Comissão Nacional de Clubes.