Valeskinha conquistou o ouro olímpico em Pequim 2008 com o vôlei femininoDivulgação
Ex-jogadora de vôlei Valeskinha entra para a Comissão Mulher no Esporte do COB
Campeã olímpica em Pequim 2008 celebrou nomeação e valorizou ação da entidade
Rio - Campeã olímpica de vôlei em Pequim 2008, Valeskinha teve um motivo a mais para celebrar o Dia da Mulher. A ex-jogadora da seleção de vôlei foi nomeada nesta sexta-feira (8) para a Comissão Mulher no Esporte da entidade do Comitê Olímpico do Brasil (COB)
Há 140 dias do início dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a entidade ainda oficializou a criação do Grupo de Trabalho, uma iniciativa da Área Mulher no Esporte, que está dentro da diretoria de Desenvolvimento Esportivo e Ciências do Esporte.
"Me senti muito honrada e feliz por ter sido lembrada. Minha expectativa é ajudar com minha experiência e aprender ouvindo as experiências das outras envolvidas. A Comissão Mulher no Esporte, para mim, é algo que deveria ter em outras organizações", afirmou Valeskinha.
"É ótimo quando vemos o COB buscar promover a igualdade de gênero e criar espaços para discussões relevantes", continuou a atleta, que é filha de Aída dos Santos, quarta colocada no salto em altura em Tóquio 1964, o melhor resultado individual de uma mulher brasileira em Jogos Olímpicos durante quase 50 anos, até o bronze de Ketleyn Quadros no judô em Londres 2012.
"Ter uma inspiração dentro de casa é algo muito valioso. A influência da minha mãe para muitas mulheres atletas foi fundamental para mostrar que é possível superar desafios, alcançar o sucesso no esporte e encorajar outras atletas. O esporte feminino no Brasil tem progredido, a visibilidade aumentou, mas os desafios persistem. Ainda há um longo caminho a percorrer para igualdade de oportunidades", completou.
"O COB tem uma atenção especial e é referência no mundo todo no que diz respeito à saúde da atleta, principalmente com a ginecologia do esporte. Agora, estamos dando um passo importante em relação à performance, que vai além da saúde. Existe um movimento internacional que fala sobre 'treinar mulheres como mulheres', já que o conhecimento científico que temos em relação ao treinamento esportivo é baseado em pesquisas com homens. Agora vemos um aumento de estudos específicos com mulheres", disse Taciana Pinto, gerente de Desenvolvimento e da área Mulher no Esporte do COB.
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