Sob o comando de Luís Castro, o Al-Nassr foi eliminado nas quartas de final da Liga dos Campeões da ÁsiaDivulgação / Al-Nassr

Arábia Saudita - Após a eliminação na Liga dos Campeões da Ásia, o técnico português Luís Castro viu as críticas aumentarem no comando do Al-Nassr. O ex-Botafogo vive um dos momentos de maior pressão na carreira, mas garante não ter medo de uma possível demissão. 
"Não tenho medo de ser demitido do Al-Nassr. Dependo do trabalho honesto e digno que faço todos os dias com meus jogadores. Não dependo só dos resultados", declarou.
"Eu não devo nada ao trabalho nem à minha consciência. Apesar de nunca ter sido despedido na minha carreira. Eu não tenho medo de demissões. São 27 anos de carreira, nunca saí de um clube no meio. Sabe por quê? Porque quem trabalha comigo todos os dias sabe que não tenho medo de resultados e nem dos desafios que tenho pela frente", disse o técnico, que deixou o Botafogo antes do fim de seu contrato para assumir o time saudita em 2023.
Além da eliminação que tirou as chances do Al-Nassr disputar o Mundial de Clubes de 2025, a equipe de Luís Castro vê o título do Campeonato Saudita cada vez mais distante: são 12 pontos de desvantagem para o Al-Hilal, atual líder da competição. 
"Só quem consegue resultados é olhado com valor. O mundo não é só isso. O mundo é trabalho. Posso ganhar Copa do Rei ou a Supercopa, ou não ganhar. Eu não me desvio do meu trabalho com meus jogadores todos os dias", afirmou.

"Querem saber se trabalho bem ou mal? Perguntem aos meus jogadores. Esses é que sabem dizer. Não são as outras pessoas", finalizou Luís Castro.
Antes da eliminação nos pênaltis foi precedida por três jogos sem vencer. O Al-Nassr havia empatado com o lanterna Al-Hazem na Liga Saudita, perdido para para o Al-Ain no jogo de ida e para o Al Raed, também no campeonato local.