Surfista Gabriel SampaioMatheus Couto
Com novo recorde, Prêmio de ondas gigantes encerra inscrições
Número de surfistas mulheres inscritas também aumentou de 75, em 2023, para 95, este ano
Rio - O Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes bateu um recorde de inscrições. Na edição deste ano, 562 ondas farão parte da premiação. Deste total, 95 ondas foram surfadas por mulheres, um marco na história do evento. Este fato deve-se ao El Niño, fenômeno climático que gera um aquecimento das águas do Oceano Pacífico e causa diversas alterações no clima do Brasil, como estiagem, chuvas acima da média, aumento ou diminuição da temperatura, entre outros fatores. Por conta disso, houve uma série de ondulações e, consequentemente, muitos swells para a costa brasileira. O resultado foi um show de performances dos nossos big riders pelo litoral do Brasil. Em breve, a organização do evento vai anunciar os finalistas do prêmio.
Considerada uma das principais celebrações do surf nacional, a premiação possui três modalidades, no masculino e no feminino: Surf, Bodyboard e Bodysurf. As categorias são: Maior Onda do Ano, Ocyan Onda do Ano (melhor onda do ano feminino e masculino), Melhor Onda Bodysurf, Melhor Onda Bodyboard (masculino e feminino) e Maior Vaca.
Atletas premiados e com talento reconhecido mundialmente, como Pedro Scooby, os irmãos Lucas Chumbo e João Chianca, Raoni Monteiro, Pedro Calado, Kalani Lattanzi, Rodrigo Koxa, Michaela Fregonese e o casal Ian Cosenza e Michelle des Bouillons estão inscritos no prêmio.
No ano passado, a competição recebeu quase 500 inscrições. A esmagadora maioria foi do estado do Rio de Janeiro, seguida do Espírito Santo, Santa Catarina, Bahia, São Paulo e Pernambuco. Houve também recorde de participação feminina, mais de 75 ondas grandes surfadas por mulheres, além do alcance estrondoso de mais de 28 milhões de pessoas nas redes sociais.
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