André Balada defendeu a Cabofriense após encerrar a passagem pelo America em 2024Leo Borges / Cabofriense
André acredita que teve carreira prejudicada por apelido ‘balada’
Ex-jogador encerrou a carreira após passagens por América e Cabofriense em 2024
Rio - Após defender America e Cabofriense na segunda divisão do Carioca nesta temporada, André Balada decidiu pendurar as chuteiras, em setembro. O ex-jogador, de 34 anos, teve passagens por clubes da elite do futebol brasileiro como Santos, Corinthians, Vasco, Atlético-MG, Grêmio e Sport, além da Seleção. Apesar do currículo, ele acredita que a fama com a noitada prejudicou a sua carreira.
"O André Balada é um personagem que criaram. É óbvio que eu gosto de sair, mas não tanto como pensam. Não sou alcoólatra, isso é o principal, porque as pessoas olham e falam (...) Você é um jogador de futebol com apelido de "balada", então, atrapalhou sim. Mas assim, de certo modo, não me incomodou não, porque quem me conhece sabe que não sou esse personagem e sabem quem eu sou", disse ao "ge".
André se aposentou pela Cabofriense, onde foi revelado. O último jogo da carreira foi na derrota para o Olaria por 2 a 0, pela terceira fase da Copa Rio, no dia 11 de setembro. Ele atuou os 90 minutos, mas passou em branco e não evitou a eliminação do time da sua cidade natal. Agora, ele trocou as chuteiras pela "cartola", e assumiu papel de gestor e dono de 66% do clube.
Em 2024, André foi contratado pelo America, do dono Romário, sob expectativa de liderar o time rumo a primeira divisão do futebol carioca. Porém, a campanha do Mecão deixou a desejar e a equipe sequer foi para a fase final. Após o fim do vínculo, retornou para a Cabofriense, onde tudo começou, para encerrar a carreira e iniciar a trajetória como gestor.
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