Após primeiro tempo para ser esquecido, o Cruzeiro reagiu, só que o Racing teve mais sangue frio na finalAFP
Cruzeiro sofre com avalanche do Racing no primeiro tempo e perde título da Sul-Americana
Clube argentino venceu por 3 a 1 e voltou a levantar uma taça continental após 36 anos
Paraguai - Não deu para o Cruzeiro. Em uma final de campeões da Libertadores, que jamais haviam vencido a Sul-Americana, melhor para o Racing. O clube argentino foi arrasador no começo e apesar da reação dos mineiros no segundo tempo, levou o título inédito da competição, ao vencer a Raposa por 3 a 1, em Assunção. A equipe de Avellaneda não conquistava nenhuma taça continental desde 1988, quando levou a Supercopa Sul-Americana.
O começo do Racing foi arrasador, com o Cruzeiro mal conseguindo tocar dois passes no seu campo de defesa. Com três minutos, os argentinos saíram na frente com com Gastón Martinera. Porém, o lance foi anulado pelo VAR, para alívio dos cruzeirenses.
Porém, foi um sinal de que as coisas ficariam ainda mais complicadas para os mineiros. O Racing seguiu superior e marcou duas vezes antes dos 20 minutos. Aos 15 minutos, Gastón Martinera foi cruzar, a bola pegou um efeito diferente, e Cássio aceitou. Quatro minutos depois, Adrián Martínez concluiu bela jogada dos argentinos e aumentou a vantagem em Assunção.
Em desvantagem no placar, Fernando Diniz colocou Lucas Silva na vaga de Walace, ainda no primeiro tempo, e o Cruzeiro melhorou um pouco. Antes do intervalo, Kaio Jorge teve uma oportunidade de diminuir, mas parou no goleiro Gabriel Arias, que salvou o Racing.
Na segunda etapa, o Cruzeiro voltou em um ritmo diferente e com apenas sete minutos conseguiu diminuir. Convocado por Dorival Júnior em outubro para defender a seleção brasileira, Matheus Pereira fez boa jogada individual e serviu Kaio Jorge. O atacante marcou após tentar duas vezes e conseguir vencer o goleiro do Racing, dando novo ânimo aos brasileiros na partida.
O Cruzeiro passou a ter mais a bola, porém, o Racing se fechou bastante. Apesar da insistência do clube mineiro, que se comportou de forma bastante ofensiva, durante toda a etapa complementar, o clube argentino conseguiu sofrer pouco. Nos acréscimos, em um contra-ataque, Roger Martínez ainda teve a oportunidade de fazer o terceiro e decretar o título inédito para a equipe de Avellaneda.
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