Fernanda TorresDivulgação

Vencedora do Globo de Ouro na categoria 'Melhor Atriz em Filme de Drama', Fernanda Torres é torcedora do Fluminense, mas chegou a virar a casaca para ser Flamengo e depois desistiu por 'pressão familiar'. Ela mesmo contou essa história em 2014, à FluTV, após um Fla-Flu no Maracanã.
"Eu tenho um histórico com os times. Eu nasci Fluminense, virei a casaca (para Flamengo), mas tenho uma família de (torcedores) Fluminense, então estou sendo levada de volta ao berço, eu não tenho mais volta", disse à época.

O motivo da fama de pé-frio

A atriz de 59 anos ainda brincou sobre o fato de ser a "maior pé-frio da história do Fluminense". Ela ganhou essa fama em casa, por causa da perda da final da Libertadores de 2008, para a LDU, no Maracanã.
"Meu marido (o diretor Andrucha Waddington) levou Joaquim e os meus enteados em todos os jogos da Libertadores, e o Fluminense só ganhava. Aí ele viajou e eu falei: 'meu filho, eu vou te levar na final'. Foi pra prorrogação, perdemos nos pênaltis e desde então eu era tida como o maior pé-frio da história do Fluminense", contou.
Mas naquele 11 de maio de 2014 Fernanda Torres deu sorte ao Fluminense, justamente no clássico com o Flamengo. Fred abriu o placar e Chiquinho completou a vitória por 2 a 0, em pleno Dia das Mães.
"Quase não vim, estou muito aliviada. Obrigado, Fred, por esse gol logo de cara... Não é contra o Flamengo é um problema lá em casa. Joaquim falava: 'sai da sala' (nos jogos do Fluminense). Obrigado por estar limpando a minha barra de pé-frio no Dia das Mães", brincou a atriz.

O Globo de Ouro para Fernanda Torres

A brasileira ganhou na categoria "Melhor Atriz em Filme de Drama" pela atuação como Eunice Paiva em "Ainda Estou Aqui". ela desbancou Angelina Jolie, Nicole Kidman, Pamela Anderson, Tilda Swinton e Kate Winslet na cerimônia realizada no domingo (5), em Los Angeles, nos Estados Unidos.
O filme, dirigido pelo cineasta Walter Salles, retrata a história de Rubens e Eunice Paiva. O longa mostra a força da advogada e militante pelos direitos humanos após o marido ser levado por membros da Ditadura Militar.
A luta de Eunice foi um marco na história da redemocratização brasileira, já que ela conseguiu, anos após o desaparecimento de Rubens, que o Estado emitisse a certidão de óbito do ex-deputado.